Guia da Web

Rodoviária Caxias do Sul

Rodoviária Caxias do Sul – o complexo de cargas
Localizada em um local privilegiado, a Rodoviária Caxias do Sul é mais do que uma importante estação de embarque e desembarque de passageiros. Com uma área própria de pouco mesmo de 20 mil m², e sete mil m² de cobertura, o terminal conta com 38 funcionários ativos e cerca de 300 empresas terceirizadas instaladas dentro do seu próprio complexo.

Além de atender a maior parte das linhas no estado do Rio Grande do Sul, também transporta passageiros para regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, com ajuda de companhias de ônibus intermunicipais e interestaduais. Hoje é responsável por movimentar cerca de 3,5 milhões de pessoas anualmente.

O local também é nacionalmente conhecido pela sua funcionalidade com o despacho e recebimento de cardas e encomendas oriundas de quatro estados brasileiros.

O endereço da rodoviária é Rua Ernesto Alves 1341, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. O telefone é o (54) 3228-3000.
Acessibilidade na Rodoviária Caxias do Sul
A rodoviária Caxias do Sul disponibiliza duas cadeiras de rodas, uma no setor de informações e outra no setor de guarda volume. Possui também um túnel de acesso para cadeirantes, rampas e corrimões, banheiros adaptados, fraudário, duas vagas exclusivas no estacionamento e um moderno bebedouro com teclas em braile.
Achados e Perdidos na Rodoviária Caxias do Sul
Pertences e objetos pessoais encontrados devem ser levados até a administração da Rodoviária Caxias do Sul.
Caixas Eletrônicos
O terminal conta com caixas do Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Caixa Econômica Federal.
Estacionamento Rodoviária Caxias do Sul
Fica aberto de dia e de noite e está estrategicamente localizado na entrada da Rodoviária Caxias do Sul, na Rua Ernesto Alves. O local abriga 48 vagas para veículos.
Guarda Volume Rodoviária Caxias do Sul
Está localizado na plataforma de desembarque, no setor 6, no lado oeste da rodoviária. O passageiro pode utilizar o serviço durante o período que ficar na cidade.
Sanitários na Rodoviária Caxias do Sul
Existem dois banheiros gratuitos. Os banheiros masculinos e femininos estão instalados na plataforma de embarque e no saguão principal do terminal.
Táxi
O terminal rodoviário tem um ponto de táxis especialmente voltado aos seus passageiros. É possível procurar pelo serviço 24 horas, independente do dia. Mais informações podem ser adquiridas no telefone (54) 32214141.

Rodoviária de Santa Maria

Rodoviária de Santa Maria – limpa e organizada
A Rodoviária de Santa Maria é conhecida na cidade pela sua organização e limpeza. Considerada uma das estações de ônibus mais importantes do Rio Grande do Sul, a rodoviária ocupa uma área total de 29 mil metros. Como acontece em poucas rodoviárias, tem um espaço amplo e uma estrutura física planejada para acomodar bem seus passageiros. O terminal também é conhecido por realizar diversos projetos sociais voltados a crianças carentes e incentivo a educação e cultura.

A obra foi fundada no dia 27 de fevereiro de 1942 e até hoje guarda grandes recordações.

Os estabelecimentos instalados na Rodoviária de Santa Maria funcionam 24 horas e ajudam a qualificar as vantagens que o espaço oferece.

O local disponibiliza uma central de atendimento diariamente pelo telefone (55) 3222-4747. A rodoviária está localizada na Rua Pedro Pereira, 1450 – Ns de Lourdes, Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Acessibilidade na Rodoviária de Santa Maria
Apesar de ficar devendo muito perto da estrutura de outros estados, é uma das rodoviárias do Rio Grande do Sul mais bem equipada neste quesito. Possui adaptações nos banheiros e oferece infraestrutura com rampas e corrimões pelos corredores.
Achados e Perdidos na Rodoviária de Santa Maria
Apesar de a Rodoviária de Santa Maria contar com uma área exclusiva para registrar e catalogar os achados e perdidos, objetos e pertences pessoais devem ser procurados na própria companhia de ônibus por onde o passageiro embarcou.
Caixas Eletrônicos
A Estação Rodoviária de Santa Maria hospeda caixas eletrônicos dos melhores bancos do país, entre eles: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banrisul, Bradesco e Banco 24 horas.
Estacionamento Rodoviária de Santa Maria
Quem não gosta de deixar o carro no sol, não poderá reclamar. O estacionamento é particular e não tem cobertura. A vantagem é que funciona 24 horas por dia, tem guarita e possui um forte sistema de monitoramento de segurança.
Guarda Volume Rodoviária de Santa Maria
Fica localizado no térreo da rodoviária, no mesmo local onde são feitas as encomendas. O Guarda Volumes funciona 24 horas e está à disposição dos passageiros pelo telefone (55) 3222-4166 para mais informações.
Sanitários na Rodoviária de Santa Maria
Os banheiros funcionam 24 horas no primeiro piso. Neste setor estão instalados os sanitários particulares, apropriados para banheiros durante o período das 11h às 19h20.
Táxi
Quem vem visitar o estado Gaúcho e chega até a Rodoviária de Santa Maria pode ficar tranquilo com relação aos transportes. Existe um ponto de táxi bem em frente ao terminal, com funcionamento 24 horas por dia. Para consultar preços e chegar disponibilidades, ligue para (55) 3025-1015.

Rodoviária de Fortaleza

[heading size=”20″]Rodoviária de Fortaleza – a Rodoviária Engenheiro João Thomé[/heading]
Tradicionalmente conhecida por todos os cearenses como Rodoviária Engenheiro João Thomé, a Rodoviária de Fortaleza está instalada na região central da cidade. Por lá passam diariamente pouco menos de 10 mil turistas.

É um dos terminais rodoviários que mais integra companhias de ônibus do Brasil, 35 no total, de onde acontecem 200 viagens diferentes.

A rodoviária foi construida no centro da capital em Fortaleza, foi uma estratégia só assim a rodoviária da cidade está apenas a cinco quilômetros das mais lindas praias de Iracema.

Se a ideia é chegar e tomar um banho de mar nessa beleza natural é só se dirigir ao balcão de informações que fica logo no saguão central do terminal e funciona 24 horas por dia. O endereço da rodoviária é Avenida Borges de Melo, 1600, bairro Fátima, em Fortaleza, no estado do Ceará. O telefone para mais informações é o (85) 3256-2200.
Acessibilidade na Rodoviária de Fortaleza
Passageiros com idade avançada ou portadores de necessidade poderão utilizar recursos de acessibilidade como macas, cadeiras de rodas disponíveis no balcão de atendimento no setor inferior de embarque e desembarque, três rampas de acesso, duas escadas rolantes para embarcar e desembarcar e carrinhos para levar a bagagem nos andares superiores e no estacionamento. Os banheiros também são adaptados e há vagas exclusivas no estacionamento.
Achados e Perdidos Rodoviária de Fortaleza
O serviço da Rodoviária de Fortaleza funciona na administração do terminal e está aberto em horário comercial.
Caixas Eletrônicos
Os caixas do Itaú, HSBC, Bradesco, Banco do Brasil e Banco 24 horas estão disponíveis neste terminal.
Estacionamento Rodoviária de Fortaleza
Funciona 24 horas por dia e tem um amplo espaço para acomodar 220 carros e motos particulares. Os preços podem variar de R$ 2,30 até R$ 6,00 para uma hora ou até o dia todo estacionado.
Guarda Volume Rodoviária de Fortaleza
Está localizado no saguão principal da rodoviária e durante o dia todo.
O preço para volumes menores é de R$ 3,10, a metade do preço cobrado para bagagens grandes com até 12 horas de acomodação.

Sanitários na Rodoviária de Fortaleza
A rodoviária de Fortaleza tem 10 banheiros disponíveis em todo seu complexo, porém não são gratuitos. Para usar o sanitário é preciso pagar 75 centavos e R$ 2,00 para tomar um banho.

Rodoviária de Goiânia

Rodoviária de Goiânia – a maior do estado de Goiás
A maior rodoviária do Estado de Goiás, a Rodoviária de Goiânia tem pouco menos de 50 mil m² por onde passam diariamente 37 companhias de ônibus.

Devido ao seu tamanho e sua importância para o estado goiano, o terminal rodoviário localizado na capital está entre os melhores de todo o Centro-Oeste brasileiro.

Quem chega para desembarcar na Rodoviária de Goiânia pode visitar lojas, assistir um filme e fazer suas refeições em ótimos restaurantes instalados dentro do Araguaia Shopping. Sua localização foi planejada para desafogar o trânsito em toda região e por isso está com seu prédio instalado na saída norte, por uma das vias mais importantes da cidade. O local é ponto de partida para diversos estados brasileiros.

Para chegar até o terminal basta ir até a Rua 44, 399 – Setor Central, Goiânia – GO.

O telefone da rodoviária é o (62)3240-0000.
Acessibilidade na Rodoviária de Goiânia
A rodoviária de Goiânia disponibiliza banheiro para uso exclusivo de cadeirantes e deficientes físicos e dispõe de uma estrutura adequada para locomoção de todos os passageiros.
Achados e Perdidos na Rodoviária de Goiânia
Essa rodoviária tem um local específico para quem perdeu ou achou algum objeto. Está localizado no subsolo norte do terminal e funciona durante o horário comercial. Para mais informações é só ligar no telefone da Rodoviária de Goiânia.
Caixas Eletrônicos
Podem ser feitos saques dos bancos Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, SICOOB e Banco 24 horas. Todos os caixas estão instalados no térreo do Araguaia Shopping.
Estacionamento Rodoviária de Goiânia
Quem tem carro vai pagar um pouco mais daqueles que tem moto na hora de estacionar o seu veículo de passeio. O valor para carros é R$ 4,50 para duas horas e para motos fica em R$ 2,50. Adicionais por hora podem chegar até a R$ 5,00 se forem cobrados nos finais de semana e feriados.
Guarda Volume na Rodoviária de Goiânia
A rodoviária de Goiânia conta com quatro setores para guarda volumes. Todos estão no térreo do prédio, mas apenas só tem um em funcionamento 24 horas.
Bagagens extra pequenas ou extra grandes chegam a custar até R$ 9,00.

Sanitários na Rodoviária de Goiânia
O terminal disponibiliza cinco banheiros para homens e mulheres. Além de contar com banheiros adaptados para portadores de necessidades. Não é preciso pagar para utilizar os sanitários. Apenas os banhos são tarifados. Para consultar os preços basta se dirigir até o guarda volumes.
Táxi
Chegar de ônibus na capital não é problema. O local oferece mais de 100 veículos e uma radio táxi para transportar os passageiros.
Os taxis ficam na porta dos estacionamentos norte e sul da rodoviária de Goiânia.

Rodoviária de Salvador

Rodoviária de Salvador – a estação multifuncional
A tarefa de integrar todos os tipos de transporte coletivo da capital baiana coloca a Rodoviária de Salvador entre uma das paradas obrigatórias da cidade. Afinal, passam por ali todos os ônibus metropolitanos, os intermunicipais e todos os veículos rodoviários.

Juntos eles somam mais de 11 embarques e desembarques diariamente.

O terminal rodoviário de Salvador conta com várias empresas de ônibus que oferecem uma das maiores variedades de linhas rodoviárias do Brasil. Cerca de 300 destinos espalhados pela região e fora do estado acontecem nesta estação.

O endereço da Rodoviária de Salvador é Avenida Antônio Carlos Magalhães, 4362, no bairro Pernambués, Salvador, estado da Bahia. Para conseguir mais informações ligue para o telefone (71) 3616-8300 no horário comercial.
Acessibilidade na Rodoviária de Salvador
A infraestrutura do local garante segurança para quem tem mobilidade reduzida. A rodoviária tem rampas, escadas e corrimãos em vários locais de seu prédio.
Achados e Perdidos na Rodoviária de Salvador
Está instalado na administração do próprio terminal rodoviário. Para recuperar os pertences pessoais e outros objetos esquecidos pelo prédio da rodoviária é preciso comprovar a pose com documentos ou notas fiscais.
Caixas Eletrônicos
Os bancos que estão disponíveis nesse terminal são: Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal. São encontrados no primeiro piso do terminal.
Estacionamento Rodoviária de Salvador
É possível estacionar carros e motos no estacionamento da rodoviária de Salvador.
Guarda Volume Rodoviária de Salvador
Fica próximo ao setor por onde os passageiros desembarcam. A rodoviária de Salvador instalou o guarda volumes neste local para garantir mais segurança as bagagens e objetos pessoais com um valor acessível a todos.
Sanitários na Rodoviária de Salvador
Os banheiros desse terminal ficam na parte de baixo do prédio, no térreo próximo a entrada. Existem alguns sanitários adaptados para uso de idosos e portadores de deficiência física com corrimãos e peças instaladas estrategicamente.
Táxi
É preciso procurar aos arredores do terminal rodoviário o serviço de táxi que fica localizado sempre na saída do local.

Impressões sobre a cultura egípcia

Cultura Egípcia

Um país tão distante geográfica e culturalmente de nós, choca, surpreende e ainda assim encanta. O ato de viajar, afinal, é mesmo um grande aprendizado, uma escola com métodos bem eficazes de ensino. E no Egito, o conhecimento adquirido é ainda mais completo, por ser um país com uma história riquíssima, e com uma cultura e religião bem distintas para nós, brasileiros.
E isso para mim, é uma motivação ainda maior para conhecer determinados destinos. Quanto mais diferente do meu entorno habitual, melhor. Por essa razão gostei muito do Egito, apesar de todos os seus problemas. Visitei somente o Cairo e Alexandria, mas já pude notar algumas características da cultura egípcia, as quais compartilho aqui.

Religião

A primeira grande diferença percebida está na religião. O islamismo é seguido pela grande maioria da população, o que obviamente reflete nos hábitos e costumes dos moradores. Um grande exemplo é o das vestimentas. As mulheres muçulmanas só podem deixar à mostra, as mãos, os pés e o rosto. Elas também não devem usar tecidos transparentes, pois suas roupas devem ser bem recatadas. Ressalto, porém, que as polêmicas burqas (aquelas roupas que só deixam os olhinhos aparecendo) não são obrigatórias pela religião. Segundo o nosso guia Sabry Farouk, muitas mulheres usam o modelo por preferência de seus maridos ciumentos.

Outro costume influenciado pelos mandamentos da religião está dentro das próprias mesquitas. Em algumas delas, a exemplo Abu-Al-Abbas-Al-Mursi, situada em Alexandria, as mulheres tem uma entrada específica e só podem ficar em um cantinho longe dos homens. Além disso, para entrar nos templos, em geral, sendo muçulmana ou não, é necessário cobrir os cabelos e os ombros.

Culinária

Sinceramente gostei bastante da comida egípcia. Evitei muito, em alguns momentos por uma questão de higiene local, o que me levou a comer bastante no Pizza Hut. Mas, também tive a oportunidade de fazer refeições típicas com direito a pasta de grão de bico (eles adoram grãos, destaque também para a lentilha), legumes em conserva e o famoso pão árabe feito na hora. Delícia! Os Kebabs também são muito populares por lá. Bem, as batatas fritas e a Coca-Cola estão de intrusas nessa história, mas também estavam bem gostosas.

Sociedade

Aqui no Brasil, raramente um homem anda de mãos dadas com outro na rua. Mesmo quando são homossexuais. Caso bem diferente do que ocorre no Egito. É super comum avistarmos homens de mãos dadas ou abraçados sem nenhuma conotação sexual. É um costume por lá. Não há nenhum problema nisso pra eles.

Por outro lado, as mulheres pouco passeiam pelas ruas, muito menos sozinhas. Elas sempre andam acompanhadas e não costumam ficar “de bobeira” em locais públicos.

Trânsito

Salve-se quem puder. Achei uma grande loucura, e olha que o trânsito por aqui não é assim tão organizado. A maioria dos carros que eu via estavam batidos e os egípcios pouco respeitam as normas de trânsito. Atravessar a rua então, é só para os corajosos.

Higiene

Fiquei bastante chocada com a quantidade de lixo nas ruas e no grande rio Nilo. Muita sujeira para todos os lados, principalmente no Cairo. Também me impressionei com os açougues que mantinham os animais mortos pendurados com o sangue escorrendo muito no chão, cheio de moscas em volta. O cheiro também não era nada agradável. Aliando tudo isso a uma região desértica, que é naturalmente muito empoeirada, a situação não era nada boa.

Hospitalidade

Em geral, gostei muito dos egípcios. Eles são bastante hospitaleiros e simpáticos. Só que como a maioria dos lugares turísticos pobres, os vendedores são bastante insistentes tornando-se muito chatos. Querem te empurrar a todo custo os souvenirs, pashminas, passeios à camelo, e por aí vai. A tática que o recepcionista do hotel que fiquei me aconselhou a usar foi dizer La shukran, não obrigado, em árabe. Assim, eles ficavam na dúvida se você era turista. Não sei se eles tiveram dúvida, mas o fato é que diminuiu bastante o assédio.

Poligamia

Como estávamos minha mãe, meu marido, minha prima e eu nessa viagem, muitos homens perguntaram para o Wellington se nós éramos suas esposas. Ele foi, sem dúvida, muito invejado, pois nem todos tem dinheiro para sustentar três mulheres, rsrsrs.

Feriado na praia

Como se trata de um país de maioria muçulmana, é claro que na praia a moda é a roupa de banho árabe, que esconde tudo. Eu, ingenuamente, depois de ter visto várias turistas de shortinhos nas pirâmides, achei que não haveria problema colocar um short para andar pela praia de Alexandria, já que fazia muito calor. Mas, para o meu desespero, eu virei o centro das atenções. Todos olhavam para mim, tiravam fotos, queriam chegar perto. Nossa, foi um horror e, ao mesmo tempo, bem engraçado.

Poderia ficar escrevendo muito mais sobre essas curiosidades culturais do Egito, mas acho que essas foram as mais intensas pra mim. Como impressão geral, acho que o Egito é um país maravilhoso, rico em cultura, história, atrativos turísticos, mas também com muitas mazelas, machismo e pobreza.

Torre de Belém, em Lisboa: faça uma visita virtual completa

A TORRE DE BELÉM, em Lisboa, é um dos pontos mais famosos de Portugal, por isso um dos mais procurados pelos turistas. Muitas pessoas cometem o “pecado” de vê-la apenas por fora. Surpreendentemente, boa parte delas sequer sabe que pode ENTRAR na torre. É uma visita muito emocionante!

Este artigo leva os leitores do Viagem Fantástica a uma completa visita virtual à Torre de Belém, com dezenas de fotos, dicas e informações. Justamente por ter muitas fotos, esta página demora para carregar. Seja paciente.

Um pouco da história
Eleita pela Unesco em 1983 como Patrimônio Mundial, a Torre de Belém consagrou-se também como uma das Sete Maravilhas de Portugal em 2007.

A idéia da fortificação surgiu em um plano defensivo da barra do rio Tejo, projetado na época de João II de Portugal (1481-95). A construção começou apenas em 1514, sob o reinado de Manuel I de Portugal (1495-1521) – por isso fala-se do estilo manuelino em relação à arquitetura. O objetivo era substituir a nau artilhada presente na área, de onde partiam as frotas para as Índias.

A construção foi concluída em 1520.

No decorrer dos séculos, a obra perdeu sua função defensiva do território. Então, foi usada como registro aduaneiro, posto de sinalização telegráfico e farol. O que mais surpreende os visitantes é a descoberta de que a torre também foi usada, nos séculos 16 e 17, como cárcere para presos políticos (você verá fotos disso daqui a pouco).

Arquitetura e estrutura
A decoração exterior encanta todo mundo. Uma verdadeira obra de arte, principalmente ao consideramos as dificuldades da época para erguer uma grandiosa construção.

A Torre é adornada com cordas e nós esculpidos em pedra. Um observador atento observa vários outros elementos na decoração, como a cruz da Ordem de Cristo e um rinoceronte. Tudo remete às grandes navegações financiadas por Portugal. Galerias abertas e torres de vigia também receberam grandes caprichos arquitetônicos.

O interior é bastante austero. Uma das partes que mais chamam a atenção dos turistas está logo no início da visita: uma nave com 16 canhões para tiro rasante de artilharia.

Abaixo do terraço, encontramos a área que serviu de armaria e prisão. A partir disso, a Torre eleva-se em cinco pavimentos:

1º andar – Sala do Governador
2º andar – Sala dos Reis
3º andar – Sala de Audiências
4º andar – Capela
5º andar – Terraço
Os visitantes podem explorar todas essas áreas. Muito emocionante!

Onde fica
A Torre de Belém fica na Avenida Brasília. Na verdade, está na freguesia de Belém. Para localizá-la direto no Google Mapas, siga este link.

Outros pontos turísticos populares estão na área. Você pode ir de um a outro a pé. Por exemplo, o Museu dos Coches, o Mosteiro dos Jerónimos, o monumento Padrão dos Descobrimentos, a casa Pastéis de Belém. Além disso, há ali, para apreciar, o majestoso Rio Tejo — a Torre fica à beira do rio. Para entender melhor essa área, leia depois um artigo sobre ela publicado aqui no blog.

Horários e ingressos
Horários de visita:

Outubro a abril
Das 10h às 17h30 (última entrada às 17h)
Maio a setembro
Das 10h às 18h30 (última entrada às 17h)
Fechado: segundas-feiras; dia 1 de Janeiro; Domingo de Páscoa; 1 de Maio; 13 de Junho; 25 de Dezembro
Atenção! Vale ressaltar. A Torre de Belém fecha para o público toda segunda-feira. Inúmeros turistas desinformados aparecem lá nesse dia.

Agora, os ingressos:

Bilhete normal: 6€
Torre de Belém + Mosteiro dos Jerónimos: 12€ (Se pretende visitar o Mosteiro dos Jerónimos a seguir, compensa já comprar aqui o bilhete conjunto, para evitar uma segunda fila de compra de ingresso)
Bilhete de família: 50% de desconto para pais e filhos (a partir de 4 elementos)
Entrada livre:
1º domingo de cada mês para visitas individuais ou para grupos de até 12 pessoas
Visitantes de até 12 anos
Portadores do Lisboa Card (vale adquirir esse cartão; já escrevi sobre ele aqui no blog)
É possível comprar bilhetes lá mesmo. Espere uma longa fila, principalmente no verão. O ideal, portanto, é comprar on-line.

Acesso a portadores de necessidades especiais
Infelizmente, portadores de necessidades especiais, como cadeira de rodas, não podem subir na torre. A estrutura impossibilita isso, e não há como fazer adaptações sem alterar a arquitetura original. A visita inclui escadas estreitas com degraus altos.

Sinto muito.

Como chegar
Infelizmente, o metro (metrô) não vai até ali. Você pode seguir de autocarro (ônibus). Para isso, pegue a linha 15E ou a 729.

Cheguei de autocarro — eléctrico. Diga ao condutor que você vai visitar a Torre. Ele poderá avisar quando chegar o momento de descer. No caso, o ponto é o desta foto. Aqui, saí do autocarro e virei à esquerda, na direção do Rio Tejo.

Ao virar onde eu disse, já temos uma visão da Torre. Neste ponto, viramos de novo à esquerda, em direção a uma ponte que conduz ao outro lado da Avenida Brasília.

Em direção à ponte. Ela aparece nesta foto, discreta, à direita.

Na ponte. Observamos a Avenida Brasília.

O trajeto de autocarro pode ser barato, mas costuma demorar se você partir do Centro de Lisboa. A minha viagem demorou 40 minutos. Muito tempo a perder para quem está em turismo. (Nota — O cartão Lisboa Card dá acesso livre ao autocarro.)

Lembro que os serviços de táxi de Lisboa não são muito bons (frota velha, por exemplo), mas custam pouco. Recomendo muito que você siga até lá de táxi.

Na área da Torre
No outro lado da avenida, já na margem do rio, preste atenção a um bar e restaurante. Pode ser um momento para você descansar um pouco, comer um lanche rápido, matar a sede. Muitos turistas vão ali para usar a casa de banho (banheiro). O acesso é livre apenas quando a pessoa consome no local. Justo, aliás.

Observe também, ao lado, uma pequena área com bancas. Ali você encontra uma lanchonete e pequenas lojas que vendem lembranças de Lisboa. É um bom local para comprar postais, guardanapos, xales, camisetas, produtos de cortiça, estátuas, ímãs, etc.

Entre esse local e a Torre, encontramos uma réplica de um avião. É uma homenagem à primeira travessia aérea do Atlântico Sul, em 1922.

Em frente desse avião, há um outro bar-restaurante. Muito agrdável, à beira do rio, mas eu acho que eles exploram um pouco nos preços.

Parte externa da Torre de Belém
Vamos visitar agora o que todo turista vê: a parte externa da Torre de Belém.

Estamos chegando…

Área em frente.

Fila de acesso à Torre de Belém
Agora o nosso passeio começa a mudar, a ir além do que faz a maioria dos turistas.

Vamos para a fila de entrada!

No dia destas fotos, era verão. Eu esperei ali durante 50 minutos. (Acha muito? No verão, a fila para subir na Torre Eiffel chega a 5 HORAS!!!)

Ao fundo, à direita, vemos o Padrão dos Descobrimentos.

OOOOOK, prestes a entrar! Note que passamos por uma ponte levadiça.

Enfim, na área de compra de bilhetes (onde pára quem não comprou antes on-line).

Aqui, mesmo com bilhete na mão, você pode ter de esperar um pouco. Por razões de segurança, permite-se um máximo de 150 pessoas na Torre ao mesmo tempo.

Enfim, dentro da Torre de Belém!
Aaaaaagora, sim, sua visita vale muito a pena!

Entremos!

Vamos descer um pouco. Lá embaixo, vemos a prisão.

Paiol. Cuidavam de pólvora e de outros aparatos militares.

Prisões

Hora de começarmos a subir.

Vemos parte da Ponte 25 de Abril e o Cristo Redentor.

Vemos o Padrão dos Descobrimentos.

Lembra-se da ponte levadiça na entrada? Ela é manipulada por aqui.

Vamos subir mais um pouco…

O rinoceronte

Área de acesso ao próximo piso.

Há passagens bem estreitas!

Agora sim, vamos subir mais um pouco.

Recentemente, a administração da Torre de Belém organizou o sobe-e-desce. Como as escadas são estreitas, havia uma enorme dificuldade com pessoas a subirem e descerem ao mesmo tempo. Agora, uma sinalização abre caminho para cada sentido, um de cada vez. Basta acompanhar os sinais nos monitores.

E agora…

A partir daqui, contemplar a paisagem externa é um prazer muito mais intenso.

Um pouco mais acima…

Rumo ao topo!

A única parte ruim da visita: ir embora! 😉 Acabou a aventura!

Eu espero que você tenha gostado dessa aventura tanto quanto eu.

A quem vai visitar a Torre de Belém, este artigo serve como guia. A quem não vai visitá-la, serve como completa visita virtual. Acho que deu para sentir um pouco das emoções. Certo? 🙂

LISBOA sempre rende grandes e únicas emoções…

Pompeia Itália: uma visita muito impressionante!

O filme Pompéia reacendeu o interesse em uma das maiores tragédias da História. (Recuso o absurdo acordo ortográfico, por isso escrevo “Pompéia”.) Para turistas com a Itália como destino, Pompéia — arrasada pelo famoso vulcão Vesúvio no ano 79 d.C. — agora é item quase indispensável no roteiro.

Como é uma visita por lá? Vale a pena? É impressionante demais ver as ruínas da cidade e os corpos “petrificados”? Quais as dicas para turistas? Pessoas mais sensíveis devem ir? Como foi a erupção? Foi mesmo TÃO violenta?

Eu estive em Pompéia. Façamos uma visita virtual ao lugar, com dezenas de fotos e com dicas de turismo para você aproveitar melhor o passeio. Respire fundo e venha comigo!

(NOTA — Dizemos, popularmente, “corpos petrificados”, mas a explicação correta não é essa. Deixarei o texto mais claro quanto a esse detalhe.)

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O PACOTE TURÍSTICO & COMO CHEGAR LÁ

Para chegar a Pompéia, você estará em uma destas três alternativas:

→ Vai por pacote turístico padrão? Raramente vejo pacotes que incluem visita a Pompéia. O turista, lá mesmo na Itália, pode comprar à parte um pacote com esse destino. Para isso, ele usa um dia livre na excursão ou troca um passeio pelo pacote a Pompéia. O próprio guia local costuma oferecer essa opção. Mas converse, antes da viagem, com o seu agente de turismo. Veja a possibilidade de já deixar programado esse passeio. Se comprar avulso na Itália, você pagará mais caro. Eu, nessa viagem, estava com um grupo (exceção, pois costumo ser viajante independente). Durante uma visita ao Vaticano, a guia me abordou e ofereceu o pacote extra de um dia em Pompéia. Para 3 pessoas, paguei 550 euros. Incluía transporte (rápida viagem até lá, de ônibus), ingresso de acesso às ruínas e guia local para conhecer o lugar.

→ Vai por conta própria, independente? Vale o que eu disse acima. Você pode procurar um pacote avulso na Itália — pacotes de um dia, com grupos pequenos. Pacotes assim são facilmente encontrados em propagandas em recepção de hotel. São uma boa opção a quem não quer se preocupar em pegar estrada, acertar caminho até Pompéia, consultar mapa ou GPS, verificar horário de trem, etc. O ônibus do pequeno grupo segue o caminho certo e, na cidade, os turistas vão direto para as ruínas, com ticket e guia local já garantidos.

→ Outra opção para o turista independente é aventurar-se pelo caminho até Pompéia. É uma viagem marcante. Escolha:

♦ A opção mais tradicional é por trem da linha Circumvesuviana, a partir de Nápoles. A última notícia de preço que tenho é de míseros €2,30 (a Europa e seus preços justos… né, Brasil?!). A viagem dura cerca de 30 minutos.

♦ De Nápoles, você pode seguir de carro pela A3. Pegue instruções exatas na cidade (há mapas). São aproximadamente 23 quilômetros.

♦ A quem prefere ônibus: a SITA opera a partir de Nápoles, com cerca de 40 minutos de viagem. Até onde sei, também cobra €2,30. A CSTP tem linhas a partir de Salerno. É comum a procura a partir de Roma; uma opção é a MAROZZI. Informe-se em seu hotel.

√ Como, neste caso, você está por conta própria, com a possibilidade de administrar seu tempo como quiser, recomendo pelo menos 3 horas reservadas para explorar as ruínas.

√ O último preço que vi para acesso às ruínas era €10.

√ Se passar por Nápoles, não deixe de conhecer o Museo Archeologico Nazionale, com boa parte dos tesouros históricos encontrados em Pompéia.

√ Informações que obtive sobre horários de visita (confirme) — O horário máximo para acesso às ruínas é às 6h da tarde, de abril a outubro, e às 3h30 da tarde, de novembro a março. Não se preocupe, você não verá a cidade à noite se chegar às 6h durante aquele primeiro período: é a época em que demora para escurecer na Itália. Ainda temos boa claridade natural às 9h da noite, por exemplo.

√ Uma boa idéia é conhecer também a moderna Pompéia, bem perto das ruínas. Lá, o principal ponto turístico é o Santuario della Madonna del Rosario, no centro. Em 1876, uma garota teria se curado de epilepsia após rezar em frente da pintura da Virgem do Rosário, acima do altar principal. A notícia se espalhou, atraindo multidões ao local.

√ Pompéia fica perto de Capri e de Nápoles. Uma boa idéia, portanto, é concentrar seus passeios por essas áreas. Não deixe de conhecer Capri, especialmente! Há um post especial sobre Capri aqui no blog (clique depois aqui para ver).

VALE A PENA A VISITA?

E QUANTO A PESSOAS MAIS SENSÍVEIS?

É claro que vale a pena visitar Pompéia! Aliás, é um ponto turístico muito popular na Itália: cheio de gente todos os dias.

O interesse se multiplica para aqueles que, como eu, são apaixonados por História. No mínimo, para você, será uma experiência curiosa. Desde a escola ouvimos falar do Vesúvio, da tragédia, dos assustadores corpos “petrificados” que lá estão até hoje. De repente… vemos tudo isso pessoalmente. Uma aula de História!

SIM, É SINISTRO. Muito. Pessoas mais sensíveis devem se preparar psicologicamente. Ruínas? Vê-las não é nada demais aos sensíveis — há ruínas em inúmeros lugares turísticos do planeta. O problema está mesmo nos CORPOS. Lembre-se das crianças: converse com elas, prepare-as para a visita.

GUIAS TURÍSTICOS LOCAIS

Mesmo se você for por excursão, portanto já com um guia determinado, um guia local em Pompéia deverá assumir o grupo.

Má notícia: até hoje eu só tenho notícias de guias ruins por lá. O meu, aliás, foi péssimo! Afobado, corria o tempo todo, despejava as palavras (em espanhol), deixava pessoas para trás. Idosos e pessoas com certa dificuldade para andar sempre ficavam em desvantagem; pessoas que gostavam de fotografar (eu!), também. Eu me irritei e fui falar com o guia. Ele devia respeitar todos. Estávamos a passeio e queríamos desfrutar tudo. Quem trabalha com turismo precisa ter paciência, disposição e bom-humor. As ruínas têm chão irregular o tempo todo, o que dificulta o andar. Disse tudo isso… e foi o mesmo que falar com uma pedra!

Recomendo que você leia sobre o lugar antes da viagem. Guias turísticos (livros) são um ponto de partida. Sabendo mais, você dependerá menos do guia local para entender o lugar, por isso desfrutará mais o ambiente e ficará mais à vontade para fotografar.

De qualquer maneira, no local eles fornecem guias tradicionais em papel, com informações e mapas. Se você for um turista independente, aproveite isso e ande à vontade pelas ruínas, seguindo dicas e rotas.

ITENS INDISPENSÁVEIS

Atenção:

Seus pés agradecerão se você for de tênis. É uma longa caminhada e o chão é IRREGULAR. (Ou seja: com tristeza, digo que não é um passeio adequado a quem sofre de qualquer tipo de dificuldade de locomoção. No caso de cadeira de rodas, esqueça.)
Leve óculos de sol.
Se for uma época fria, vá muito bem agasalhado. A área é aberta e alta.
Na área mostrada nas fotos acima, dá para ver algumas barracas. Aproveite o momento para banheiro e para tomar água. Aliás, vá para as ruínas com pelo menos uma garrafinha de água.

ENFIM, AS RUÍNAS…

Pompeia Itália e a destruição pelo vulcão Vesúvio
A área destacada é a região CAMPANIA. As setas mostram lugares citados neste post.

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A terrível erupção do Vesúvio aconteceu, como eu já disse, no ano 79 d.C. A vizinha Herculano e outras duas cidades também foram afetadas, mas Pompéia sofreu efeitos mais diretos. Um grande choque!

Pompéia era próspera, pacífica e organizada, com notável cultura. Sua força estava no comércio.

A verdadeira origem da cidade é incerta. Especula-se a sua fundação no século VII a.C. Nos 700 anos seguintes, passou pelas mãos dos antigos gregos, até tornar-se colônia romana em 80 a.C. (Não confunda: aqui, antes de Cristo. A erupção foi em 79 depois de Cristo.)

Pompéia parecia mesmo destinada a desaparecer. A erupção é história conhecida por todos, mas poucos sabem que, apenas alguns anos antes, em 63 d.C., ela foi devastada por um terremoto. Reconstruída rapidamente, voltou a um estilo glorioso, mas por pouco tempo. No entanto, a segunda tragédia não surpreende muito: a cidade foi construída em lava pré-histórica do próprio Vesúvio. Já havia histórico de grandes erupções por ali.

A seguir, em meio a fotos, contarei um pouco da erupção e do que se vê pelas ruínas.

A erupção do Vesúvio em Pompéia foi extremamente violenta. Plínio, o Moço, um sobrevivente, relatou a tragédia ao historiador Tácito. O relato era tão extraordinário que durante muito tempo ele foi desacreditado — a história seria um exagero. Séculos depois, pesquisadores estudaram a erupção e concluíram que o relato era real. Em reconhecimento a Plínio, o Moço, erupções extremamente violentas passaram a ser chamadas também de erupções plinianas.

Era uma hora da tarde quando a tragédia começou. Primeiro, o estrondo, a enorme fumaça no horizonte. A população estranhou… e demorou para perceber a gravidade da ameaça, porque, inicialmente, não foi um caso clássico de lava descendo de forma assustadora.

Nas horas seguintes, o quadro era infernal: a densa fumaça deixou a cidade na escuridão. Cinzas se acumulavam em todos os cantos. Gases venenosos se espalhavam pela atmosfera. Pedras-pomes eram cuspidas pelo vulcão e voavam longe, acertando pessoas e casas. O grande assassino foi a combinação de cinzas e gases venenosos (muito quentes, para piorar), e não lava, como a maioria pensa. Desmoronamentos também causaram vítimas.

Devido às cinzas e à chuva de pedras, muitas pessoas tentaram se proteger dentro de casa. Grande erro. Pedras e cinzas quentes se acumularam nas ruas e acabaram emperrando portas e janelas. Telhados mais frágeis desabaram devido ao peso das pedras. Cinzas e gases venenosos, muito quentes, penetraram nas casas e sufocaram as pessoas, além de queimarem pele, roupas, olhos e o aparelho respiratório.

A cidade chegou a ter 9 metros de altura de cinzas e outros dejetos. Corpos, envolvidos pelas cinzas, ficaram como estátuas, em alguns casos dando um perfeito formato às roupas e até às expressões de horror das vítimas — algumas com braços retraídos em defesa, num claro gesto de desespero.

Poucas horas depois, 16 mil pessoas haviam morrido — cerca de 80% da população. (Há números controversos sobre isso.)

A cidade permaneceu sepultada durante 1500 anos. Em 1594, o arquiteto Domenico Fontana descobriu por acaso as ruínas enquanto construía um canal. Na época, as pessoas não souberam dar real valor à descoberta; a exploração só começou em definitivo em 1748. A grande maioria da cidade já foi desenterrada, mas ainda há mais por vir.

Dizem que as escavações iniciais não foram muito cuidadosas, por isso prejudicaram mais um pouco o que restara da cidade. Há registros de destruição decorrentes também de ataques durante a II Guerra Mundial.

Estamos perto de ver o primeiro corpo. Passamos antes por uma das termas de Pompéia, com salas para banhos frios, mornos e quentes. Os romanos inventaram um sistema de aquecimento pela água das termas e por aquecimento ambiental através do subsolo (muito inteligente para o período!). Veja essa área nas fotos a seguir.

Os banhos quentes não eram os únicos prazeres. Há inúmeros (e cômicos!) sinais de prostituição.

Prostíbulos eram famosos e muito frequentados. Existe até um pênis desenhado em alto-relevo em uma pedra de rua, voltado para a direção de um prostíbulo. Era uma indicação a pessoas de fora da cidade (“siga nesta direção!”).

Agora, alguns corpos. Nem todos estão lá. Alguns vão para museus, estudos, universidades, exposições.

As fotos a seguir são impressionantes. Observe a riqueza de detalhes — expressões no rosto e dobras na roupa!

Até alguns anos atrás, víamos corpos sem proteção nenhuma. Muitos turistas tocavam com as mãos, por isso os organizadores do lugar adotaram caixas de vidro como proteção.

Achou uma brincadeira exagerada o comentário na foto acima? Pois saiba que o Vesúvio não é um vulcão extinto. Ele apenas está adormecido! Pode voltar à ativa, por isso é monitorado.

Para evitar outra tragédia, o governo italiano implantou um plano de incentivo para ajudar locais a se mudarem (são 26 mil habitantes). O problema é que muitos resistem (e denunciam que o valor oferecido pelo governo não é o bastante para uma mudança digna), correndo o risco de viverem um espetáculo de horror como o de quase 2000 anos atrás.

A visita pode ir além: até a cratera do vulcão. Há um LONGO E CANSATIVO caminho até lá, a pé. Vai encarar?

Que tal uma dose extra de curiosidade sobre o Vesúvio? Vamos para o Google Mapas:

As ruínas de Pompéia vistas pelo Google Mapas. A seta amarela mais à direita indica o famoso ANFITEATRO, o mais antigo anfiteatro romano. (Bela dica para a sua visita a Pompéia!) Foi construído em 70 a.C. e tinha capacidade para 20.000 pessoas.

Outra figura bem interessante extraída do Google Mapas. A seta amarela mostra a antiga Pompéia; a seta vermelha, o vilão da história. Cidade e vulcão estão a 9 km de distância.

NOTAS:

• De vez em quando, o canal National Geographic exibe um ótimo documentário chamado Pompéia. Eles explicam muito bem todos os fatos, inclusive com dramatizações. Um dos destaques é Plínio, o Moço. Fique de olho no canal.

• Está em preparo uma superprodução americana para uma minissérie de TV sobre Pompéia. O projeto, antes nas mãos do cineasta Roman Polanski, deve ir para o diretor Ridley Scott (de Alien, Gladiador). A produção será baseada em um famoso romance de Robert Harris.

10 coisas para fazer em Santiago | Chile
O que fazer em Santiago. Essa era uma das principais perguntas que eu fazia na hora de planejar a viagem a capital do Chile. Chile é uma cidade urbanizada, limpa, organizada e ainda com as cordilheiras ao fundo como espetáculo. Uma combinação que enche os olhos dos visitantes. Como toda cidade, é dividida em regiões (bairros) bem distintos: O Centro ainda conserva um ar histórico, principalmente por sua arquitetura e monopoliza as principais atrações, seguido pelos bairros da Providência (um bairro comercial mas com restaurantes muito bons), El Golf e Vitacura (parte nova da cidade com avenidas amplas e prédios modernos. Lastarria é um dos bairros mais charmosos, cheio de restaurantes onde você consegue caminhar tranquilamente no final do dia. Bellavista também merece uma visita!

Nós ficamos 5 dias em Santiago. As atrações podem ser feitas em dois dias se você acordar cedo. Como eu estava no início da gestação, resolvemos fazer tudo com calma, então levamos quase 3 dias para ver o que queríamos. Depois de bater perna, conhecemos muita coisa na cidade. E super interessantes! Então, fiz uma lista das 10 principais atrações para conhecerem em uma viagem a Santiago. Claro, vocês poderão selecionar algumas da lista, ou conhecer todas… Mas isso vai do seu critério e afinidade! 🙂

1) Cerro Santa Lucia
Localizado no bairro Lastarria, é um dos pontos mais altos de Santiago. Há um mirante no topo onde a vista da cidade é sensacional! Além da vista, a arquitetura e a história do local merecem atenção. Em dias de sol, muitas pessoas aproveitam o tempo curtindo uma folga no local. É fácil de achar, pois o local, ao contrário do que aparece nos mapas, é grande. Dá para chegar a pé ou descendo na parada de metrô Santa Lucia. Não é preciso pagar para visitar, apenas ter folego para subir os inúmeros degraus até o mirante, no topo do morro!

Endereço: Avenida Libertador General Bernardo O’Higgins, s/nº
Horário de funcionamento: de outubro a março, das 9h às 20h. De abril a setembro, das 9h às 19h

2) Cerro San Cristóbal
Com 880 metros de altura, é o cerro mais alto de Santiago. Está localizado no bairro Bellavista e para subir, você poderá pegar uma das inúmeras trilhas que levam ao topo ou o funicular (uma espécie de trem que sobe/desce o cerro). Se for usar o funicular, há uma taxa. Ele sai do terminal na Calle Pio Nono e a viagem dura dez minutos A vista do topo é linda e você ainda consegue ver as cordilheiras em sua melhor forma (se a visibilidade estiver boa).

Endereço: Pio Nono, 450, Bellavista
http://www.parquemet.cl

Funciona de de segunda-feiras a terça-feira, 14:30 as 19:30, nas quartas-feiras até as sexta-feiras 12:30 aberto até 19:30, nos sábados e domingos, o funcionamento são 10:30 até as 19:30.

Teleférico: Na segunda-feiras até as terça-feira, funciona das 14:30 até 19:30, nas quarta-feiras a sexta-feiras, aberto das 12:30 até 19:30, nos sábados e aos domingos aberto das 10:30 até 19:30.

3) La Chascona
Nada mais é do que a casa-museu de Pablo Neruda na capital. Essa é uma das casas que o ganhador do preio Nobel de Literatura do ano 1971, Pablo Neruda, além dessa ele construiu outras 2 casas. A visita dura em torno de 40 minutos e conta com a ajuda de um guia de áudio (em português) para acompanhá-lo e auxiliá-lo durante a visita. Fica no bairro Providencia, pertinho do Cerro San Cristóbal.

Endereço: Fernando Márquez de la Plata, 192 http://www.fundacionneruda.org, fica aberto nos meses de marõ até dezembro, apenas nos dias de terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira, sábados e domingos, nos horários de 10:00 até 18h. Janeiro e Fevereiro: de terça a domingo, das 10h às 19h

4) Museu de Arte Pré-Colombiana
Um dos museus mais incríveis que já visitei. Está localizado em um prédio datado de 1805 e tem curadoria de arqueólogos experientes. É um dos mais belos e completos museus do gênero da América do Sul. Abriga mais de 2 mil peças indígenas que habitavam a América antes da chegada de Colombo.

Endereço: Bandera, 361 http://www.precolombino.cl o horário de funcionamento: de terça-feira até domingos, aberto das 10:00 até 18:00.

5) Mercado Central
Está localizado em um prédio datado de 1872 e abriga restaurantes, marisquerias e lojas de artesanatos. É um lugar interessante para conhecer. A Centolla, o caranguejo gigante chileno, você só encontra aqui! É caro mas vale a pena experimentar. Como todo mercado, está sempre uma muvuca! Vá pronto para ser abordado em toda esquina! Se for experimental a Centolla, vá em algum restaurante fora do centro do mercado.

Endereço: San Pablo, 96 http://www.mercadocentral.cl aberto todos os dias nos horários de funcionamento das 7:00 até 15:00.

6) Plaza de Armas
Um dos locais mais agitados de Santiago, a Plaza de Armas é considerado om marco zero do Chile. O Local abriga os principais símbolos arquitetônicos da era colonial, como o Correo Central, a Prefeitura e a Catedral Metropolitana, considerada o principal templo católico do país.

7) Valle Nevado
Um dos maiores centros de esqui de Santiago, fica aproximadamente 60 minutos do centro (30 km de Santiago e 60 km do aeroporto). Você pode contratar um ônibus de excursão ou alugar um carro para chegar. Possuí inúmeras pistas de esqui, snowboard e fica aberto para atividades de aventura entre junho e setembro (as vezes até outubro) – onde há a maior quantidade de neve! Se quiser, há restaurantes ótimos nos hotéis e resorts em anexo ao complexo. Se quiser esquiar ou aprender a esquiar, reserve o dia todo. Para os turistas que querem apenas conhecer a neve ou conferir o complexo, reserve meio dia. A maioria das operadoras de turismo tem passeios para o Valle Nevado.

http://www.vallenevado.com/pt/

8) Vinícola Concha y Toro
A vinícola mais famosa da América do Sul, possui duas opções de tours, que devem ser agendados. Você poderá ir por conta ou com uma excursão. Meio dia é suficiente para conhecer toda a propriedade. Na época da vindima (fevereiro e março) é possível conhecer os parreirais repletos de uvas com mais de 100 variedades. Faça o tour mais completo que inclui vinhos e queijos 🙂

Endereço: Av. Nueva Tajamar 481, Torre Norte, P 15, Las Condes
http://www.conchaytoro.com

9) Costanera Center
Um shopping super novo anexo a Torre Costanera, a mais alta de Santiago, com 62 andares e 300 metros de altura (a vista é completa de Santiago e dos Andes). O shopping é igual a qualquer outro no Brasil, o que realmente vale a pena é visitar a Torre Costenera para uma vista incrível de Santiago e das cordilheiras. Se a visita for no final do dia, você conseguirá ver Santiago durante o dia e depois a noite, com as luzes 🙂

Endereço: Avenida Andrés Bello 2425, Providencia.
http://www.costaneracenter.cl

10) Caminhar pelos parques anexos ao Museu Nacional de Belas Artes e ao Museu de Arte Contemporânea
Um dos programas que mais gostei de fazer pela cidade. Os parques são lindos, principalmente no outono e na primavera. Depois de caminhar, visite os dois museus em anexo e aconheça algumas obras de arte dos principais nomes da arte do Chile.

Endereço: Paque Forestal S/N, Santiago, Región Metropolitana

Dicas extras:

Vá caminhar pelo bairro Lastarria. Bairro calmo e repleto de restaurantes. No final do dia o ambiente fica ainda melhor! Aproveite para jantar por lá 🙂
Outro bairro que vale a visita é o Bellavista. Com inúmeros restaurantes, você pode caminhar tranquilamente e ainda pode escolher em que lugar e que tipo de comida você quer!
Mall Parque Arauco é um shopping bem interessante de conhecer! Se tiver tempo livre, vá! 🙂

Suíça: Como montar seu roteiro
A grande maioria das perguntas que recebo no Blog é sobre roteiros na Suíça (ou sobre o melhor roteiro na Suíça). Muitas pessoas ficam com dúvidas sobre quais cidades visitar e quantos dias ficar… Bom, para tentar ajudar um pouco, bolei um roteiro super prático e fácil para quem vai visitar o país do chocolate pela primeira vez. É um roteiro onde dará para conhecer as principais cidades, atrações e experimentar a diversidade cultural que só a Suíça tem. Fiz um roteiro para as estações mais quentes em que os dias são longos e o clima mais agradável, misturando o clássico, rústico e moderno. Um roteiro para você curtir um pouco do que a Suíça tem de melhor…

E, quem sabe se apaixonar e voltar mais vezes… 🙂

Modelo de Roteiro na Suíça
1ª dia – Zurique. Chegada em Zurique e dia livre.
2ª e 3ª dia – Zurique. Acorde cedo e vá visitar a Bahnhof-Platz (praça central dos tradicionais bondes azuis), a catedral Grossmünster, a Rua Nieddorfstrasse (rua dos bares e restaurantes), a Bahnhof Strasse (Centro de compras), o prédio da Operhaus, o Rietberg Museum, a Augustinergasse (ruela com aspecto medieval), o Seefeld Quai (parque que margeia o lago e a ponte do Quai-Brucke entre outros pontos super legais. Em Zurique, você terá uma idéia do lado moderno e inovador da Suíça. No final do 3ª dia, pegue um trem para Lucerna (30 50 min – 25 euros).

4ª e 5ª dia – Lucerna. Aproveite o dia para visitar o Centro de Convenções e Cultura de Lucerna, o monumento a cidade, Igrejas (há muitas e todas lindas!), a antiga muralha, a Kappelbrücke (Ponte da Capela – foto), Wasserturm (Torre de água), o Löwendenkmal (escultura de um leão caído) e os Alpes (Monte Pilatos – Talvez voce precise de um dia inteiro para visitá-lo). Termine o dia com um passeio no lago da cidade. Pegue um trem para Berna (30 min entre 1 hora a 1 hora e 26 minutos – 25 euros) no final do 5ª dia.

6ª dia – Berna. Minha cidade preferida. Pegue um trem de Lucerna para Berna (30 min – 25 euros). Ao chegar, visite o centro histórico e medial onde há muitas lonjas. Observe as inúmeras fontes da cidade, cada uma com um tema diferente! Em um dia voce conhece super bem a cidade e suas atracoes: Zytglogge (600 anos da Torre do Relógio de Berna), Parque dos ursos, a Catedral de Berna, o Rio Aare, Jardim das Rosas e muito mais 🙂 Pegue um trem para Interlaken no final do dia.

7ª e 8ª dia – Interlaken. Trem para Interlaken pela manhã (20 min – 20 euros). É uma das cidades mais charmosas da Suíça. Cercada por montanhas e lagos, Interlaken é o porto de encontro para quem vai em direção aos Alpes Suíços – Eiger, o Monch e a Jungfrau (Há neve o ano todo!). Possui inúmeros restaurantes e bares com uma visão deslumbrante dos Alpes. Se voce está procurando estacoes de esqui, este é um dos melhores locais! Mas você precisará de mais alguns dias 🙂 Se gosta de esportes de aventura, este é o lugar certo! Pegue um trem para Genebra (45 min. – 30 euros) no final do 8ª dia.

9ª e 10ª dia – Genebra. Cidade maravilhosa que vai do rústico ao moderno. O Lago de Genebra (Lac Léman) fica no centro da cidade, separando a “velha” e “nova” cidade. Neste lago há o famoso o jato d’água – Jet d’Eau – e a sua frente, o famoso relógio de flores (Floral Clock – Jardins Anglais – foto). Há outros pontos irresistíveis para explorar: a catedral St-Pierre, o Grande Teatro de Genebra, o Muro da Reforma (Mur de la Reformation), e o Museu do relógio. Você pode optar por fazer um “bate e volta” para Lausanne e Montreux no 10ª dia, que são cidades belíssimas e ficam a 30 min de Genebra.

11ª dia – Genebra – Dia livre. Aeroporto no final do dia.

E então, gostou?! 🙂

É um roteiro básico para sua primeira viagem para a Suíça. Há outras cidades lindas, mas optei por estas porque são as mais históricas e você poderá conhecer um pouco da Suíça alemã (Zurique, Lucerna, Berna e Interlaken) e da Suíça francesa (Genebra, Lausanne e Montreux). Estas cidades também ficam em uma rota onde você perderá pouco tempo com deslocamentos.

Se tiver mais tempo, vá para Zermatt (ao sul – parta de Interlaken) e para Lugano (Suíça italiana – parta de Zurique ou Lucerna).

Se voce quer curtir a Suíca no inverno (e as estações de esqui), fique mais tempo em Interlaken, Zermatt, St. Moritz e Gstaad.

Dicas:

1) Escolha cidades que você nao precisa gastar muito tempo no deslocamento;

2) Vá com uma mala pequena e leve para poder se deslocar melhor;

3) Vá de trem! São pontuais, rápidos e práticos. Além do mais, eles passam por lugares lindos com paisagens emocionantes!! (Leia: Swiss Pass: O que é, como comprar e como usar e Como andar de Trem na Suíça);

4) Vá de trem 2! As estações de trem ficam nos centros históricos das cidades e bem perto de tudo. Se for de carro, terá que estacionar longe das principais atrações (isso vale para bate e volta);

5) Se for fazer passeios com os Trens Cênicos, leve em consideração que eles são lentos e que você gastará quase um dia todo no percurso;

6) Lembre-se, no inverno é muito frio! (leia: Qual a melhor época para viajar a Suíça? e Suíça: Informações Básicas e 10 dicas para viajar melhor pela Suíça). Fica muito mais difícil fazer roteiros onde voce precisará ficar andando pelas cidades… Prefira o inverno para curtir os Alpes);

7) Só há um lugar na Suíça onde há neve o ano todo: Jungfraujoch – Top of Europe;

8) Boa viagem! 🙂

Já foi para a Suíça? Deixe suas dicas de roteiros! 🙂

O que fazer em Curitiba: Roteiro de 1 dia pela cidade
O que fazer em Curitiba? Tinha pouquíssimo tempo para conhecer Curitiba (leia-se 1 dia!). A princípio, pensei em utilizar o ônibus da Linha Turismo, já que minha irmã havia utilizado e recomendou. Mas logo na primeira tentativa de pegar o dito cujo, apenas 3 pessoas conseguiram embarcar de tão lotado! Isso que era uma quinta-feira! A segunda e terceira tentativas também foram fracassadas. Decidi então utilizar táxis! Não é a forma mais barata, mas era a forma mais rápida, prática e garantida de visitar a cidade em apenas um dia (É possível visitar com a Linha Turismo os mesmos pontos que visitei em 1 dia, mas não queria perder muito tempo esperando… esperando… o ônibus).

O que fazer em Curitiba em 1 dia?
Então, comecei minha jornada pelo Jardim Botânico. Ele foi criado em 1991 à imagem dos jardins franceses, tem uma estufa em metal e vidro que vale a visita (e na minha opinião um dos lugares mais bonitos do parque), museu botânico, mata nativa, trilhas e o espaço cultural FransKrajcberg. Meia hora é um tempo bom para se percorrer os jardins com calma e apreciar o escapo. A entrada é livre e fica aberto para visitação das 6h as 21h. Endereço: R. Eng. Ostoja Roguski, 400 – Jardim Botânico, Curitiba – PR, 80210-390

De lá, Peguei um táxi para a Ópera de Arame. Ela foi construída em estrutura tubular, em 1992, e se integra à natureza do local. É toda construída com tubos de aço e estruturas metálicas e coberta com placas transparentes de policarbonato, lembrando a fragilidade de uma construção em arame. De forma circular, a edificação é parcialmente circundada por um lago artificial, de maneira que o acesso ao auditório é feito por uma passarela sobre as águas. Para minha tristeza ela estava fechada para reformas e só irá abrir as postas para visitares em maio de 2014. Mas é possível chegar perto, mas não entrar! Entrada livre. Endereço: Rua João Gava, 970 – Pilarzinho.

Minha terceira parada foi o Museu Oscar Niemeyer, considerado o maior e mais moderno museu do Brasil. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o “olho” completa uma antiga obra que ele mesmo construiu, em 1976. Temas diversificados em obras de arte são expostos em vários salões do Museu Oscar Niemeyer. A área externa também conta com espaços para exposições. O que me chamou mais a atenção foi a exposição das maquetes das principais obras de Oscar Niemeyer.. impressionante como ele era criativo! Como adoro conhecer museus e me interesso pelas exposições, levei quase duas horas para visitá-lo – e valeu a pena! A entrada custa R$6 (meia entrada para estudantes com carteirinha). Endereço: R. Mal. Hermes, 999. Horário: 10:00–18:00h.

O Parque Barigui foi minha quarta parada. É um dos maiores e mais antigos parques da cidade, além de ser um dos lugares preferidos dos curitibanos para passar o dia, fazer um churrasco e praticar exercícios ao ar livre. Possui espaços para exposições e eventos, museu do automóvel, esportes e várias outras atividades. Não consegui visitar o lugar inteiro pois ele é enorme! A entrada é livre. Endereço: Avenida Manoel Ribas, s/n, Mercês

Deu para ver que o dia não estava colaborando, né?! Totalmente cinzento! Mas não desisti e fui para o penúltimo ponto da minha visita (até porque estava começando a chover): a Torre da Telepar – que nada mais é do que um mirante construído na parte superior de uma das torres da telefônica Oi. A torre esta no ponto mais alto de Curitiba, e podemos ver um ângulo de 365 graus e uma vista a mais de 109,50 metros de altura. Está a 1050 metros do nível do mar e tem um mapa de metal em alto relevo com todos os detalhes da cidade. Vale a visita para quem está pela primeira vez na cidade 🙂 A entrada custa R$3. Endereço: Rua: Lycio G. de Castro Velloso, 191, Bairro: Mercês. Funcionamento: De terça a domingo das 10h ás 19h.

Ultima parada: a tão famosa Rua 24h! Vou ser sincera – achei que fosse maior e cheia de barzinhos que ficassem realmente abertos sempre! É legal visitar mas é uma rua pequena, somente com algumas lanchonetes. A estrutura e a arquitetura são interessantes. Na verdade, em 1991, quando foi inaugurada, a Rua 24h funcionava realmente 24h. Com o tempo os bares foram fechando e a rua abandonada. Somente em 2011 foi revitalizada e os estabelecimentos abriram novamente passando a funcionar das 9h as 19h. A entrada é livre. A Rua 24 Horas é uma transversal às ruas Visconde do Rio Branco e Visconde de Nacar – Centro.

E com isso meu dia acaba em Curitiba! Não deu para visitar todos os pontos que eu queria (até porque são muitos!) mas isso se torna um pretexto para voltar mais vezes para essa cidade encantadora! Se puderem, utilizem o Linha Turismo (R$29 para quatro paradas – vá de táxi até o Jardim Botânico e de lá pegue o ônibus) é barato e prático! De táxi, tudo saiu R$62. Os pontos que visitei não ficam tão longe e você conseguirá visitá-los em um dia – se acordar cedinho 🙂

Roteiro | 7 dias no Peru

Fizemos nossa viagem ao Peru em Setembro/2022 pois naquele mês conseguimos ter 7 dias de férias , então precisávamos de um roteiro onde conseguiríamos ficar 7 dias no Peru e visitar Cusco, Vale Sagrado e Machu Picchu! Depois de muito pesquisar em Guias e Blogs, optamos por ficar 4 diárias em Cusco (para conhecer a cidade e o Vale Sagrado), 1 diária em Águas Calientes (para conhecer Machu Picchu) e duas diárias em Cusco. Então, ficou assim:

ROREIRO DE 7 DIAS NO PERU
Dia 1: Chegamos em Cusco por volta das 14h e fomos direto para ao Loreto Boutique Hotel. Este hotel fica praticamente na Plaza de Armas o que o torna muito bem localizado! Bom preço e conforto justo também são qualidades do local. Lá, descansamos por cerca de duas horas para nos aclimatar devido a altitude. Em seguida fomos conhecer alguns pontos de Cusco a pé, tudo bem tranquilo para não ficarmos enjoados e com dores de cabeça (tudo por conta da altitude!). Quer uma dica? aproveite este primeiro dia para aclimatar e não perder os outros dias de passeios devido ao Mal de Altitude que provoca tonturas, enjoos e dores de cabeça! Também neste dia compramos os passeios (excursões) no próprio hotel para os dias seguintes. Também aproveitamos comprar comprar o Boleto Turístico que garante a entrada em várias atrações e sítios arqueológicos (130 soles por pessoa).

Dia 2: Pela manhã ficamos livres para conhecer mais um pouco de Cusco e a tarde fomos fazer o City Tour em Cusco. Ele dura aproximadamente 4 e 5 horas e visitamos a Catedral Metropolitana, Qorikancha (Templo do Sol), Sacsayhuaman, Q’enqo, Tambomachay e Pukapukara. Pagamos 30 soles por pessoa sem a entrada a Catedral (mais 25 soles) e a entrada do Qorikancha (10 soles) – preços pagos na entrada dos lugares. Todo o tour contou com um guia em espanhol (se preferirem tem um guia que fala inglês – ainda não há guias em português). A visita a Catedral e ao Qorikancha foi feita a pé – até porque ficam no centro da cidade e super fáceis de serem visitados sem o City Tour) e os outros foram feitos com um micro ônibus. Nessa dia almoçamos dois mistos quentes (8 soles cada) no La Bondiet, cafeteria super charmosa! A noite fomos visitar o Paddy’s Irish Pub considerado o mais alto do mundo!

Dia 3: Fizemos o passeio chamado Vale Sagrado Sul – 50 soles por pessoas. Saímos bem cedinho (o passeio foi das 8 as 13h, aproximadamente) e incluia a visita a Tipón, Andahuaylillas e Pikillakta. Tipón é composto por dezenas de terraços agrícolas; Andahuaylillas é um pequeno povoado colonizado pelos espanhóis onde foi construída uma pequena igreja coberta de ornamentos de outro e prata (5 soles para entrar!) e Pikillakta é um sítio arqueológico deixado pela cultura Wari, que é tida como uma das precursoras dos incas. Após o passeio, almoçamos no Wairo Cucina Fusion (preço muito bom e comida típica cusqueña!). A noite fomos conhecer outro Pub – Norton’s Tavern!

Dia 4: Fizemos o passeio no Vale Sagrado dos Incas com a visita a Pisaq, Ollantaytambo e Chinchero. Neste passeio combinamos com o nosso guia que abandonaríamos a excursão em Ollantaytambo e partiríamos por trem para Águas Calientes (cidade base para quem visita Machu Picchu). A estação de Ollantaytambo tem mais horários de trem e a viagem fica mais rápida! Pegamos o trem das 15:30h. O passeio ao Vale Sagrado dos Incas dura o dia todo e o almoço está incluso no preço do passeio (65 soles por pessoa). Chegamos em Águas Calientes por volta das 17:30 e fomos direto para o Adelas Hostal (hotel bom, barato e bem localizado!). Depois fomos comprar os tickets de van/ônibus (US$18,50 por pessoa ida e volta) para subir a Machu Picchu no dia seguinte (leia o post “Chegando em Machu Picchu de trem“para saber mais).

Dia 5: Machu Picchu! Saímos bem cedinho (por volta das 6h da manhã) e ficamos até as 15h por lá. Decidimos sair cedo pois fizemos Machu Picchu junto com Huayna Picchu (é a visita aquela montanha mais alta ao lado de Machu Picchu). A visita de ambas foi fantástica (o ticket é comprado pela internet e custou 152 soles por pessoa para visita dos dois)! Partimos de Águas Calientes ás 17h e chamos em Cusco (Estação de Poroy) por volta de 21h (vá de táxi até o centro de Cusco – a viagem demora cerca de 20 min). Chegando em Cusco, fomos diretamente para o Hostal Inti Wasi Plaza de Armas pois estávamos super cansados!!!

Dia 6: Acordamos tarde, tomamos café no quarto e deixamos o dia livre para terminar a visita a Cusco. Almoçamos no Calle del Medio Restaurante que fica na Plaza de Armas e serve pratos ótimos e baseados na Culinária Cusqueña! A noute jantamos em uma pizzaria super tradicional da cidade: Chez Moggy (não se assuste pois o lugar é bem simples mas a pizza é deliciosa!)

Dia 7: Partimos para o Brasil 🙂 Ida e volta pela TAM – LAN

Há muito mais sítios incas e outras cidades que podem ser conhecidas se você optar por ficar mais tempo no Peru, Pode até combinar uma visita a Lima! Mas como só tínhamos 7 dias, fomos adaptando 🙂 Então, gostaram do roteiro?! Podem dar pitacos e ficar a vontade para questionar! 🙂

Originalmente, “Carrossel” era apenas uma novela com dezenas de crianças representando os mais variados estereótipos tendo aulas com uma professora que era praticamente o retorno da Virgem Maria na Terra. No meio do caminho, o SBT descobriu que poderia enfiar clipes musicais para fazer a novela render (algo como colocar água no feijão), e foi um sucesso fonográfico. Três CDs depois, algumas músicas da trilha sonora da novela não parecem muito próprias para as crianças.

1- “Brincadeira de Criança”

Sucesso na voz do Molejo na década de 1990, a música “Brincadeira de Criança” foi escolhida para ganhar uma versão em “Carrossel”. Na versão original tinha uma brincadeira de “Salada Mista” que foi indiscriminadamente eliminada para evitar que as crianças ficassem trocando beijos por aí. Ainda bem!
2- “Não Faz Mal”

Antes de sair indo a programas de baixa audiência falando mal de homossexuais, Mara Maravilha era uma apresentadora infantil e gravou diversos discos. Em um deles ela cantou a música “Não faz Mal”, falando sobre uma mulher abandonada por um antigo amor e que ainda sente a falta dele, mas mesmo assim tenta passar a imagem que está numa boa. Parece inocente, mas é estranho ouvir uma criança cantando “mas eu acordo sozinha a perigo”.
3- “Beijo, Beijinho, Beijão”

Maria Joaquina pode ser o capeta em forma de garota mimada, mas dessa vez ela se superou. Na música “Beijo, Beijinho, Beijão”, ela conta sobre sua vontade louca de experimentar um beijo, e se diz influenciada pelos “beijos na televisão”. É isso que queremos ensinar para as nossas crianças? A frequentar baladas e ficar de periguetagem com o coleguinha?
4- “Eu não tô mais com você”

Não tem como uma música chata e cheia de autotune como essa ser própria para crianças, né?
5- “Rock da Lanchonete”

Como alguém autorizou uma música sobre essas para crianças? Este pequeno voraz evoca um cardápio de colesterol e gordura saturada quando conta sua vontade de devorar dezoito milk-shakes. Cadê o SBT providenciando músicas sobre a importância de comer saladas coloridas e de mastigar cada alimento pelo menos 26 vezes?
CALMA! CALMA! Esse post é uma brincadeira! Para começar, nenhuma dessas músicas é “imprópria” para crianças e o motivo é muito simples. A gente tem uma tendência a ir ficando conservador com o tempo, e nos esquecemos de como as coisas são vistas através dos olhos das crianças.

Confesso que fiquei meio perturbado com a música “Não faz mal” ser tocada para crianças, mas aí lembrei que eu conheci essa música quando eu tinha a idade do público do “Carrossel” e não vi maldade nenhuma nela, apenas não entendia o que era “acordar a perigo”. Claro que não é legal expor as crianças a uma música repleta de elementos sexuais (como algo da Valesca Popozuda), mas não podemos também cair no conservadorismo do politicamente correto.

O que fazer em Fortaleza em 4 dias veja agora o roteiro perfeito para os turistas que querem ir para Fortaleza.

A terra natal de José de Alencar é uma belíssima cidade com muitos encantos naturais, sol, e uma vida noturna agitada, com ótimos bares e restaurantes.

Porém, em minha opinião, a capital cearense deixa muito a desejar como destino turístico. E grande parte deve-se à crescente violência presente em Fortaleza, que assusta – e muito – os turistas que passam por lá.

Se você é daquele tipo de turista que, como eu, adora explorar as cidades que visita e caminhar pelas ruas, aconselho esquecer essas atividades em Fortaleza. Com exceção da Av. Beira Mar (relativamente tranquila), caminhar pode ser uma atividade perigosa.

Após uma visita ao Centro Cultural Dragão do Mar (muito interessante!), decidimos ir a pé para conhecer o Mercado Central e o Theatro José de Alencar. Após pedir orientações a uma das serventes da local e conversar com alguns dos guardas, fomos fortemente recomendados por todos a ir de táxi, mesmo que a caminhada levasse apenas 15 minutos. Tudo por conta do perigo de assaltos na região. No final, acabamos ficando chateados e voltamos para o hotel sem conhecer os locais.

Mesmo em cidades ditas perigosas como Rio, Salvador e São Paulo, não havia me sentido tão insegura e com medo como me senti em Fortaleza.

Enfim, para o leitor que deseje conhecer a capital cearense, aqui vai um roteiro de 4 dias com dicas para se divertir e aproveitar a estadia com segurança:

Dia 1 – Praia do Futuro

Sim, a Praia do Futuro é conhecida como um dos lugares mais perigosos da cidade. Porém, é a única praia urbana própria para banho e com uma estrutura de “super barracas” muito legal.

Para quem está com crianças, talvez a melhor opção sejam as barracas mais famosas, como a CrocoBeach, com piscina infantil, restaurante, entre outros. Quando chegamos na praia, foi essa barraca que escolhemos. Mas logo desistimos e procuramos outro lugar pra ficar. O serviço lá é péssimo (quase uma hora pra trazer 2 águas de coco!), muita “muvuca” e pivetes rondando as mesas.

Para casais e jovens, a minha sugestão é a Barraca Guarderia Brasil (Avenida Zezé Diogo, 4451), no final da Praia do Futuro II. Em minha opinião, a melhor barraca. Já na entrada, dá pra sentir o diferencial: deque de madeira, lounges com espreguiçadeiras, DJ tocando música ao vivo, no melhor estilo “balada de praia”. Nada de muvuca ou confusão. Sem contar que o serviço é maravilhoso, os atendentes são muito atenciosos. Recomendo!

Ah, só não se esqueça de tomar cuidado com seus pertences, principalmente câmera e celular e nada de caminhar pelas areias da praia quando não houver muita gente…

À noite, siga para o Boteco Praia, na Praia de Meirelles (Avenida Beira-Mar, 1680). Ótimo bar/restaurante! No melhor estilo boteco-chique, possui uma varanda com mesas com vista para o mar, chopp gelado, drinks baratíssimos para os padrões Rio-São Paulo (piña colada na faixa de R$8!), além de música ao vivo e lagosta (média) a R$30!

Dia 2 – Centro Histórico

Pegue um táxi até o Centro Cultural Dragão do Mar, e confira as exposições e atividades culturais da agenda. De lá, pegue outro táxi e conheça o Theatro José de Alencar. Infelizmente, não consegui conhecer esse ícone da cidade, mas acredito que seja muito interessante. Verifique no site oficial os horários da visita guiada.

Mais tarde, vale a pena uma caminhada pela Av Beira Mar, nos bairros de Iracema e Meirelles. É possível fazer como os cearenses e alugar patins para passear pela orla (é uma febre por lá!). Aprecie o pôr do sol em um dos píeres que adentram no mar. Confira a famosa Feira de Artesanato e, depois, siga para um jantar no Restaurante Coco Bambu. Termine a noite num show de humor.

Dia 3: Morro Branco e Pirata Bar

No último dia, confira a belíssima praia de Morro Branco, nas redondezas de Fortaleza. Falésias coloridas nos tons de branco, cinza, marrom, amarelo são a matéria prima para a confecção das garrafas com areias coloridas. Várias agências oferecem o passeio.

Caso esteja na cidade numa segunda-feira, não perca o Pirata Bar. Vale muito a pena tentar ao máximo programar a viagem para incluir esse dia e aproveitar esta que é considerada a noite de segunda-feira mais animada do planeta!

O local é muito animado, forró de ótima qualidade ao vivo, com quadrilha, drinks, num estilo mais “chique”. Bem diferente de qualquer forró que eu já fui!

Pontos positivos

1. Ótimo clima, sempre ensolarado!

2. Vida noturna agitada e uma orla muito bonita e agradável.

3. Lindíssimo artesanato em areias coloridas

Pontos negativos

1. Violência na cidade. Muito insegura!

2. Com exceção da Praia do Futuro, as outras praias da cidade são impróprias para banho, o que faz com que o turista tenha que se deslocar para praias distantes em outras cidades, em longos trajetos de carro ou excursões;

3. Por conta do famoso Beach Park (que eu não fui de jeito nenhum, devido aos inúmeros relatos de preços absurdos cobrados no local) tive a impressão de que a cidade é bem focada para famílias com crianças.

Conclusão: Fiquei com a sensação de que deveria ter trocado Fortaleza por Jericoacoara, mesmo com a longa viagem de 5 horas em 4×4 ou jardineira.

Como chegar em Trancoso (e Arraial D´Ajuda)
Não é à toa que Trancoso ficou meio que “escondida” por tanto tempo, e só passou a despontar como destino turístico na última década. Ainda hoje, o acesso até a vila não é dos mais simples!

O aeroporto mais próximo de Trancoso é Porto Seguro (cerca de 70 km de distância). Apesar da distância não tão longa, a “viagem” até Trancoso pode ser bem cansativa! São basicamente três formas de chegar:

1. Pagando (caro) em um táxi: o valor é cerca de R$ 200 a corrida. Além disso, a maioria dos táxis não costuma fazer a rota mais curta (que inclui a travessia de balsa pelo rio Buranhen). Dessa forma, o trajeto costuma levar mais de 1 hora.

2. Pela balsa – Trajeto mais econômico para chegar em Trancoso. É preciso pegar um táxi até a balsa, a partir do aeroporto de Porto Seguro (cerca de R$25 a corrida, trajeto feito em uns 15 minutos). A balsa Porto Seguro – Arraial D´Ajuda custa R$3,50 por pessoa, e somente é cobrado o valor no sentido Arraial D´Ajuda (ou seja, a volta para Porto Seguro é gratuita). A travessia não leva nem 5 minutos.
Aí vem a parte mais demorada. Chegando em Arraial D´Ajuda, há uma praça com vans para o centro e ônibus (bem “velhinhos”) para Trancoso. A passagem nos ônibus custa R$12 por pessoa e o trajeto dura cerca de 1 hora. Confesso que estava com medo do ônibus (não que sejam precários, mas são meio velhinhos e não muito “bonitos”), mas a viagem é bem tranquila.
O ponto final do ônibus fica numa praça no Centro de Trancoso, cerca de 10 minutos a pé do Quadrado.

3. Ainda há a possibilidade de alugar um carro no aeroporto de Porto Seguro (GPS indispensável!).

Enfim, achei o transporte na região meio precário, para um destino que está tão visado e “na moda”, o Governo poderia investir em melhorar o transporte e as condições das estradas. Até o aeroporto de Porto Seguro é meio bagunçado… Filas do check-in super lotadas (vários vôos no mesmo horário e o aeroporto não suporta a demanda!), confusão e (pasmem!) até falta um aparelho de raio-x ou inspeção de segurança eficiente para entrada na sala de embarque…

Roteiro de 2 dias no Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa!

Rio de Janeiro: Pão de Açúcar e Baía da Guanabara

Já dizia a música de Gilberto Gil: “O Rio de Janeiro continua lindo…”. Dona de uma paisagem deslumbrante, a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro é famosa nacional e internacionalmente por suas belezas naturais. Tanto que foi apelidada de “Cidade Maravilhosa”.

Por vários anos, principalmente nas décadas de 80 e 90, o Rio viu um pouco de sua “maravilha” ser perdida, devido à crescente violência que amedrontava moradores e afugentava turistas. Porém, na última década, várias ações têm contribuído para melhorar a segurança, como a pacificação das favelas e o aumento do policiamento. E com os diversos eventos internacionais acontecendo na cidade (Pan Americano em 2007, Jogos Mundiais Militares em 2011, Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas em 2016), o Rio de Janeiro espera recuperar todo o seu prestígio e trazer de volta os turistas, que certamente irão se apaixonar!

Para realmente aproveitar muito esta cidade maravilhosa, é preciso ter consciência de que o Rio é muito mais do que a praia de Copacabana e o Cristo Redentor. São centenas de atrações e opções de entretenimento, além de uma atmosfera alegre, graças aos cariocas – sempre de bom humor e de bem com a vida. Também, morando em uma cidade como esta, quem não estaria sempre feliz?

ROTEIRO DE 2 dias

Dia 1 – Cristo Redentor, samba e feijoada

Uma ótima ideia para começar sua viagem ao Rio de Janeiro é visitando o Cristo Redentor, eleito em 2007 uma das Novas 7 Maravilhas do Mundo. A estátua do Cristo, um dos símbolos da Cidade Maravilhosa, representa a receptividade do povo carioca, sempre “de braços abertos” para receber seus visitantes.

O Cristo Redentor, uma das 7 novas Maravilhas do Mundo!
Há duas opções para chegar ao Cristo Redentor:

OPÇÃO #1 – TREM DO CORCOVADO
A forma mais tradicional é pegar o Trem do Corcovado, seguindo a Estrada de Ferro do Corcovado, que é anterior à estátua. A viagem de 20 minutos, por si só, já é uma grande atração. A estação de embarque fica na Rua Cosme Velho, nº513. Para chegar, pegue o ônibus de integração do metrô Rio na estação Largo do Machado ou o ônibus nº583 a partir de Copacabana.

Atualização em Janeiro/2014 – Gente, por favor! Comprem os ingressos com antecedência pela Internet!!! É muito mais cômodo e sem estresse! Quem deixa pra comprar em cima da hora corre o risco de ficar horas esperando ou até mesmo nem embarcar, principalmente em dias de muito movimento.

Para comprar os ingressos na Internet, entre no site do Trem do Corcovado. No momento da compra, o usuário escolhe o dia e horário que deseja realizar a visita. Daí é só retirar na bilheteria uns 30 minutos antes da partida do trem. É muito melhor! Economiza muito tempo! A última vez que eu fui, mês passado (na semana antes do Ano-Novo), funcionou direitinho. Enquanto isso, quem deixou pra comprar em cima da hora, enfrentava uma fila g-i-g-a-n-t-e-s-c-a e tinha que aguardar pelo menos 6 horas até o embarque!!!

Esse ingresso inclui o transporte a partir da Estação no Cosme Velho no trenzinho e o acesso ao Cristo Redentor.

O Trem do Corcovado. Importante comprar os ingressos com antecedência!
OPÇÃO #2 – VANS CREDENCIADAS
Atualização em Janeiro/2014 – As vans oficiais não saem mais da porta da Estação do Trem do Corcovado no Cosme Velho, e não param no Mirante Dona Marta. Agora, há dois locais de embarque: 1) Na Estação do Metrô no Largo do Machado; 2) Na Estrada das Paineiras. Para chegar lá o visitante deve ir de táxi. É possível comprar o ingresso pela Internet (site oficial) ou diretamente no local. O ingresso dá direito ao transporte até o Corcovado e o acesso ao monumento. Mais informações no site oficial.

Seja qual for a sua escolha, vou repetir mais uma vez: vale a pena comprar os ingressos com antecedência para evitar as longas filas, principalmente em alta temporada.

Outra dica importantíssima é escolher um dia ensolarado e sem neblina para visitar o Cristo. Caso contrário, não será possível ver nada lá de cima, o que é bem frustrante. Sério, podem acreditar. A primeira vez que levei meu marido no Cristo, foi em um dia nublado, e não deu pra ver nadinha lá de cima…

Linda vista do Pão de Açúcar e Baía de Guanabara a partir do Cristo!
Para o almoço, você pode ficar ali perto no Flamengo (dicas de restaurantes) ou seguir para Ipanema ou Copacabana e experimentar o mais tradicional prato brasileiro: a feijoada. A Casa da Feijoada, na Praça General Osório, é especializada neste prato (como o próprio nome já sugere). E eu gostei muito da feijoada do Botequim Informal.

Hum… feijoada!
À noite, a pedida é se esbaldar no samba carioca! Caso tenha a sorte de visitar o Rio durante o Carnaval, escolha um dos inúmeros blocos que agitam a cidade e divirta-se muito! Não é preciso pagar ingresso para cair na folia nas ruas. Palavra de carioca: os blocos de rua são a melhor parte do carnaval do Rio!

Porém se não puder visitar a cidade durante o Carnaval, não desanime… Mesmo fora desta época, é possível assistir a um ensaio em uma quadra de escola de samba ou mesmo na Marquês de Sapucaí.

No Sambódromo, os ensaios acontecem nos meses de janeiro e fevereiro, antes do Carnaval, com calendário divulgado anteriormente pela LIESA. E, o mais legal de tudo, a entrada é gratuita!

Já nas escolas de samba, o preço médio do ingresso é entre R$20 – R$30. Vale conferir o calendário no site das principais escolas: Salgueiro, Mangueira, Unidos da Tijuca e Vila Isabel.

Carnaval de rua no Rio de Janeiro
Dia 2 – Copacabana, Ipanema e a boemia da Lapa

Depois de tantas atividades no dia anterior, aproveite o 2º dia para descansar numa das praias da cidade. Copacabana e Ipanema são as mais badaladas. Aos domingos, a rua que margeia a praia fica fechada para o trânsito, e o carioca aproveita então para “usar e abusar” das facilidades na praia: bicicletas, skates, patins e carrinhos para as crianças. Ótima atmosfera! Por outro lado, quem prefere algo mais sossegado deve evitar este dia, quando as praias costumam ficar lotadas.

Para seguir o jeito carioca de ir à praia, alugue uma cadeira (preço médio – R$5) e guarda sol (preço médio – R$6) numa das inúmeras barracas na extensão da orla, e traga sua bola e raquete para jogar frescobol, bola de futebol ou bola de vôlei e divirta-se!

Ah, e não se preocupe com a hora do lanche. As praias do Rio são muito conhecidas por seus vendedores ambulantes, que sempre têm algum bom aperitivo na bolsa: cerveja gelada, empada, salgado árabe, biscoito O Globo e picolé são os “destaques” da orla. Claro, não se esqueça de pechinchar! Na maioria das vezes, rola até um desconto!

Dica importante: Cuidado com seus pertences na praia. Procure não levar objetos de valor, cartões ou uma grande quantidade em dinheiro. Não precisa ficar super preocupado, mas é bom ficar esperto. Mais dicas sobre segurança no Rio aqui.

Praia de Copacabana em um dia de sol

Praia de Ipanema

Pôr do sol na Praia do Arpoador

Para o almoço ou fim da tarde, siga para um dos tradicionais botecos da cidade. Os botequins do Rio são conhecidos pelo clima descontraído, chope gelado e TV´s mostrando futebol (até mesmo os jogos internacionais). Minha sugestão de botecos aqui.

Após as 22hs, siga para o bairro mais boêmio e onde acontece a melhor noite da cidade: a Lapa. São inúmeras opções para se divertir: bares com música ao vivo, a tradicional sinuca, casas de show, casas para dançar… Aqui vai a minha seleção:

Para jogar sinuca, o melhor lugar é o Sinuca da Lapa.

Para dançar ao som do samba, a pedida é o Carioca da Gema ou o Rio Scenarium. Os lugares costumam ficar muito cheios e cobram entrada, então tenha paciência e venha prevenido. Mas vale muitíssimo a pena pela boa música ao vivo que oferecem.

Para curtir um show, confira a programação do tradicional Circo Voador.

Já se preferir aproveitar um barzinho, escolha um dos inúmeros no quarteirão formado pelas Ruas Mem de Sá, Gomes Freire, Riachuelo e os Arcos da Lapa, como o Leviano Bar e o Bar da Boa, que oferecem música ao vivo.

Dica: Como as bebidas nos bares costumam ser mais caras que o geral, uma boa alternativa é comprar caipirinhas, cervejas e ice com os vendedores ambulantes nas ruas. As melhores barraquinhas ficam no início da Rua Joaquim Silva, quase na esquina com a Ladeira de Santa Teresa.

Arcos da Lapa à noite (tem uma ruazinha com acesso à direita dos Arcos com barraquinhas vendendo ótima caipifruta e baratíssima!)
Dia 3 – Pão de Açúcar e Botafogo

Aproveite a manhã do terceiro dia para conhecer outro importante ponto da cidade, o Pão de Açúcar. A formação é constituída de dois morros – o Morro da Urca – o mais baixo – e o Morro do Pão de Açúcar, o mais alto.

Pão de Açúcar e Enseada de Botafogo

Vista do Pão de Açúcar a partir do Morro da Urca
Para subir ao topo dos dois morros, a opção mais comum é o tradicional Bondinho.

Quem quiser um pouco mais de aventura, pode chegar ao topo do Morro da Urca subindo a trilha na Pista Cláudio Coutinho, ao lado da Praia Vermelha. A trilha é relativamente fácil, e a caminhada dura cerca de 30 minutos.
Para acessar, vire à esquerda na placa indicativa do início da trilha na Pista Claudio Coutinho, onde inicia a subida. Já quase no final da trilha, a mesma se bifurca em duas. Siga para a esquerda até o final.

A forma alternativa de chegar ao Morro do Pão de Açúcar já não é tão fácil. É necessário utilizar equipamentos de segurança e contratar uma empresa para realizar a escalada.

Para o almoço, siga para Botafogo. Sugestão de restaurantes aqui.

À tarde, aproveite para conhecer a Enseada de Botafogo e o Aterro do Flamengo. A melhor opção é pedalar pela ciclovia, aproveitando a belíssima paisagem. Pegue uma das bicicletas da Bike Rio na estação em frente ao shopping. É necessário realizar o cadastro com antecedência no site.
Atenção com os seus pertences no Aterro (principalmente celular e câmera). E evite fazer o passeio quando já estiver anoitecendo, ok?

Aproveite a noite em Copacabana para se despedir da cidade. Uma ótima pedida são os quiosques na praia, com um visual incrível para a praia mais famosa do mundo.

O que Fazer em Angra dos Reis
Diante de 365 ilhas, atrativos não faltam. Dentre as ilhas que mais recebem visitação está a Ilha de Gipóia, onde fica a praia do Dentista, ponto de badalação da juventude que visita Angra dos Reis. É lá também que você pode encontrar um engarrafamento gigante de lanchas e Iates, formando uma paisagem muito bonita.

Mais se você não quer só olhar pode passear de barco pelas diversas ilhas de Angra, alugando um barco ou aproveitando os tours de escuna que Angra dos Reis oferece. Durante o passeio, é possível parar para mergulhar e conhecer o mundo marinho.

Por falar nisso, a prática do mergulho também é um dos atrativos mais interessantes em Angra. As águas cristalinas da baía de Angra, somadas à rica vida marinha, fazem da região um dos melhores pontos de mergulho do país. Nas ilhas, basta máscara e snorkel para se sentir em meio a um aquário. Os adeptos do mergulho profundo fazem a festa nos naufrágios escondidos nos arredores.

Viajar para Angra dos Reis no verão, além de aproveitar bem o sol lindo que a praia proporciona você ainda participa das diversas festas que atraem muitos turistas e agitam os cariocas de lá. São diversas festas, concorridas e animadas que tomam conta das ilhas, em endereços diferenciados, às vezes a noite, as vezes a tarde ou até mesmo 24 horas de festa. Várias delas são frequentadas por famosos, dando a oportunidade para você conhecer alguns deles.

Quando o assunto é gastronomia, não perca tempo, vá direto á Vila do Frade, onde estão localizados os melhores restaurantes de Angra dos Reis, que tem um cardápio diferenciado e atende aos diversos gostos dos turistas. Alguns mais caros outros mais em conta, mais todos dispostos a agradar todo tipo de visitantes.

Após fazer um lanchinho em Vila do Frade vá até o centro histórico e aproveite para conhecer a história de Angra, com ruínas e prédios antigos preservados e tombados por lei. Igrejas, conventos e espaços culturais esperam por você no centro histórico e mostram um pouco mais da cultura e história de Angra.

São muitos os pontos turísticos de Angra, e com certeza vale a pena conhecer cada um deles, por isso planeje bem sua viagem e aproveite ao máximo cada cantinho que Angra dos Reis reserva.

Quando Ir para Angra dos Reis
Em um lugar tão perfeito não há uma ´melhor época` para planejar uma viagem até lá. Mais se você quer ficar atento em relação a clima e em datas de alguns eventos interessantes, aproveite nossas dicas.

Em relação a clima, Angra dos Reis o clima é quente e úmido, sem estação seca. A temperatura média anual fica em torno de 24°C. As máximas variam entre 27ºC e 30ºC, e a as mínimas, entre 18ºC e 21ºC.

Durante o verão, apesar do grande fluxo de turista, os riscos de ficar em casa com as chuvas constantes são bem altos. As melhores épocas para viajar para Angra são durante os meses da primavera e no outono.

A redução do volume de chuva e as temperaturas amenas deixam a região extremamente agradável para belos passeios de barcos e para prática do mergulho, já que sem a chuva, a visibilidade da água do mar fica excelente para a prática deste esporte. No inverno, são comuns as bruscas quedas de temperatura provocadas pela chegada de frentes frias acompanhadas de massas de ar de origem polar.

Agora vamos falar sobre festas. Para quem gosta de algo diferente para a virada do ano, o ideal é passar o réveillon em Angra e curtir a Procissão Marítima de Ano Novo, onde mais de mil embarcações participam. A procissão sai da praia das flechas e termina no final da tarde na praia do anil. O evento acontece no dia 1° de Janeiro.

O carnaval também é uma época bem gostosa para passar em Angra, reúne muitos turistas que buscam diversão e entretenimento em meio ao paraíso das ilhas cariocas.

Vale a pena conhecer Angra dos reis em qualquer época do ano, então, não perca essa oportunidade, arrume as malas e vá já pra lá.

O que Levar para Angra dos Reis

Uma viagem tem que ser bem planejada, para não ocorrer nenhum tipo de imprevisto e acabar ocupando sua cabeça com outras coisas além de diversão.

Um item muito importante quando pensamos em viajar é sobre o clima do local e o que tanto levaremos na viagem, por isso, decidimos deixar algumas dicas sobre como arrumar a mala ideal para conhecer Angra dos reis.

Para começar, antes de qualquer coisa, busque saber sobre como o clima vai estar em Angra dos Reis no período da sua viagem, para ter mais noção de quanto e de quais roupas levar na mala.

Agora sim, após saber sobre o clima, vamos à montagem da mala. Pense sempre nas possibilidades de passeios e eventuais encontros, visando isso, procure levar roupas mais sociais caso você queira conhecer alguns dos restaurantes disponíveis em Angra.

Quanto para os passeios que acontecem durante o dia, o look ideal são shorts e blusinhas frescas, tênis e biquínis.

Lembramos que Angra dos Reis é um conjunto de ilhas, portanto a noite normalmente esfria, por conta da maresia, então não se esqueça de levar um casaco na bolsa, caso precise usar.

Para economizar, dê preferência para roupas que não amassam assim você não gasta com lavanderias que passam as roupas e ganha tempo.

Evite levar roupas com estampas, pois as estampas deixam as peças mais chamativas, o que consequentemente chama atenção e caso você precise usar a peça novamente vai ser um visual que muitos se lembraram.

Outra dica bem legal é levar roupas com cores neutras que podem combinar entre si e com diversas outras peças, assim você monta outros visuais com poucas roupas, economizando espaço na mala.

Na mala de mão Leve os acessórios e itens como repelente, máquina digital, medicamentos, protetor solar, entre outras coisas.

Lembre-se que há cota de peso para mala, então busque organizar corretamente sua mala para reservar espaço para que você possa comprar tudo que quiser e não exceder na bagagem depois.

Informações › Passeio de Barco pelas Ilhas

Passear pelas ilhas de Angra dos Reis é um dos passeios mais divertidos e gostosos que se pode fazer durante sua temporada lá.

Os barcos são aconchegantes e podem receber vários turistas de uma só vez. Normalmente os passeios duram a tarde toda, passando por diversas praias como a Praia do Dentista, a Praia de Botinas, Cataguases e Paquetá.

Durante o passeio você também tem a oportunidade de realizar paradas para mergulho e banhos nas limpas e lindas águas de Angra dos Reis.

Os turistas podem alugar uma embarcação, fazer um tour com mergulho no meio do mar ver peixinhos coloridos com aguas lindas e azuis.

Informações › Mergulho

Uma coisa muito gostosa para fazer em uma viagem a Angra dos Reis são os mergulhos pelas águas verdes do mar.

É nessas águas que está escondida uma exuberante e colorida vida marinha formada por peixes, crustáceos, tartarugas, corais, moluscos, moreias, entre outros.

Nas ilhas, basta uma mascara e snorkel para apreciar as belezas subaquáticas. Como no local existem diversos naufrágios espalhados, se tornou local ideal para fazer mergulhos profundos.

O que Fazer em Ilhéus

Quando pensamos em viajar para algum lugar que ainda não conhecemos precisamos pensar também no tour que faremos por lá, para planejar bem o tempo que teremos para conhecer tudo que queremos.

Por isso, coloque os principais pontos de visita no topo da sua lista e faça com que sua viagem seja perfeita. Para te ajudar, vamos organizar aqui alguns pontos turísticos muito procurados em Ilhéus e que vale muito a pena conhecer.

Para começar, se você planeja uma viagem para a Bahia, obviamente esta a procura das lindas praias do litoral baiano, e Ilhéus é recheada de praias encantadoras em seu litoral Sul, uma delas é a Praia dos Milionários, uma das praias mais movimentadas de lá.

Outra praia muito famosa e procurada é a Praia de Cururupe, um lugar encantador, semideserta e muito procurada pelos praticantes de caiaque, já que a praia não é indicada para mergulho.
Back Door é uma das praias mais bonitas da costa do cacau, aspecto selvagem e ondas que chamam a atenção dos praticantes do surf.

Existe o passei pelas Fazendas de Cacau, são guiadas para apresentar ao turista todo o ciclo do cacau, desde sua plantação até a fabricação do cacau, tudo isso na costa do cacau. A fábrica de Chocolate Caseiro também não pode fora desse roteiro de passeio turístico em Ilhéus.

Fazendo um tour pela cidade você tem a oportunidade de conhecer diversos lugares fantásticos que guardam parte da história do Brasil. Se quiser você pode optar por conhecer o centro histórico de Ilhéus, com prédios e estruturas antigas coloniais, que encantam.

O Palácio Paranaguá também é um lugar que merece uma visitinha. O lugar serviu como a Casa da Intendência Municipal e se tornou ícones da história baiana.

Não perca a vista panorâmica de Ilhéus do alto do Outeiro de São Sebastião, um lugar encantador que permite paisagens sensacionais e momentos inesquecíveis.

Enfim, vale a pena conhecer muito de Ilhéus, por isso, planeje sua viagem perfeitamente e curta o que a Bahia tem para oferecer de melhor.

Quando Ir para Ilhéus

Ilhéus é um lugar lindo e com um clima tropical, que permite ser conhecido o ano todo. Como a maioria das cidades do litoral sul-baiano possui um clima tropical úmido com médias pluviométricas anuais até 2400mm, bem distribuídos ao longo do ano, sendo durante o verão o períodos de maior precipitação.

Possui temperatura média anual de 24°C, tendo no período de inverno uma média de 21°C, com média das máximas de 26°C e das mínimas de 18°C. Durante o verão possui média de 25°C, com médias máximas de 29,1°C e mínimas de 22°C.

Embora a temperatura seja alta durante o inverno, entre os meses de Maio e Junho a chuva é constante no lugar, tornando alguns passeios mais difíceis de serem realizados.

O que Levar para Ilhéus

Uma Coisa muito importante para se prestar bem atenção quando vamos programar uma viagem é o que levar na mala, a quantidade de roupas e acessórios necessários para o período da estadia por lá.

Pois bem, nós montamos algumas dicas para que você tenha mais precisão na hora de organizar sua mala de viagem.

Primeiramente, lembre-se que, mesmo Ilhéus sendo uma cidade no litoral da Bahia, ela também conta com a força da maresia e, a noite, normalmente esfria, por isso previna-se e leve consigo um casaco, calça e meia, para se aquecer.

Se você planeja fazer trilhas e caminhadas, não se esqueça de levar um par de tênis na viagem, para maior conforto. Leve também roupas confortáveis, como blusinhas leves e shorts. Uma dica para quem pretende fazer caminhadas e trilhas em meio a mata é recomendado levar repelente contra insetos.

E claro, não podemos esquecer as lindas praias do litoral Sul baiano, por isso, leve biquíni, maio, sunga, canga e muita proteção para a pele, como bronzeadores e protetor solar.

A noite, para relaxar, um bom restaurante e um passeio no shopping é uma delicia não é mesmo? Por isso leve um look mais social apropriado para essas ocasiões, como sandálias e rasteirinhas e um bom salto.

O kit de medicamentos é um item importantíssimo para todas as viagens, pois garante maior conforto em eventuais acidentes e economiza dinheiro.

Enfim, prepare sua viagem perfeitamente para que tudo saia como o planejado, e divirta-se.

Segurança de Ilhéus

Quando viajamos para um lugar que não conhecemos precisamos ter o máximo de cuidados possível, prestar atenção por onde andamos e com quem conversamos, por isso fique sempre atento.

Ao sair para compras ou passeio, verifique se os lugares aceitam cartão, se sim, dê preferência ao uso de cartões de crédito e débito, são mais seguros e fazem menos volume.

Evite usar transportes públicos após as 22:00hrs, normalmente eles ficam vazios e com maior possibilidade de invasão de ladrões.

Se estiver com carro próprio ou alugado, tome cuidado com semáforos em horários acima das 00:00hrs.

E lembre-se sempre, qualquer tipo de suspeita ou auxilio, contate imediatamente o posto policial mais próximo de você. Ilhéus disponibiliza uma equipe fortemente armada para auxiliar turistas e moradores e investe anualmente na segurança da cidade.

A praia da Lua (a 23 quilômetros de Manaus) ou a uns 10 minutos de jato tem um formato de lua em quarto crescente. Por isso o nome. Fomos dar uma olhada no último fim de semana para usufruir um pouco deste atrativo natural de Manaus e conferimos o que havia por lá.

Perto do lugar onde ficamos tinha um balde grande de lixo, inclusive achei super estranho o comportamento da família que estava na barraca ao lado. Eles bebiam e depois jogavam as latinhas na areia (ao lado do balde de lixo. Oi?). Só depois que percebi que eles além de ter ido em lancha própria, levaram as latinhas de volta junto com eles. Mas numa olhada geral, achei a quantidade de baldes de lixo insuficientes e nem todos tem essa cultura de levar sacos pra depois voltar com o lixo que produziu. Não vi ninguém fazendo a coleta do lixo na praia e não faço ideia de qual a frequência que a prefeitura faz isso. Mas um pouco de bom senso não faria mal. Tinha baldes de lixo alí e poucos banhistas se preocupavam em não deixar lixo na areia que consequentemente ia parar dentro d’água por causa do banzeiro.
Naiara Arruda: A limpeza depende muito da educação dos frequentadores. Pelo que percebi, as pessoas que tem barracas até tentam manter lugar limpo, mas é difícil conter a falta de educação alheia. Acho que a prefeitura ou até mesmo as pessoas que trabalham nas barracas podiam fazer uma campanha educativa no local, colocando placas pra não jogar lixo no rio e na areia.

Naiara Arruda: Não agradou muito o aumento da passagem da travessia, de R$ 3 passou pra R$ 5 sem um motivo plausível. O serviço continua o mesmo não houve melhora. E da praia da ponta negra até a Marina do Davi é uma longa caminha, e aos domingos não tem opção de transporte até a Marina o que dificulta bastante pra que não tem carro.

O aumento do preço da passagem da lancha que vai até a praia não agradou (R$ 5,00), sendo que o serviço continua o mesmo como a Naiara disse. Da marina do Davi até a praia leva menos de 10 minutos apenas. Não tem ônibus regular no domingo que vá até a marina do Davi e muitos carros particulares prestavam este serviço de transporte até lá, o preço cobrado é de R$ 2 reais “por cabeça”. Além de caro, perigoso (fiquei com medo). Os banhistas que se recusavam a fazer este percurso nos carros particulares caminhavam até lá. Absurdo. Depois algumas pessoas informaram que a linha 120 (T1- Ponta Negra) fazia este percurso.

Os únicos serviços que percebi além do transporte até a praia, foi o de alimentação. Tinha uma barraquinha que vendia refeições e um restaurante maior e mais distante da beira da praia. Entre as opções nada muito elaborado, o prato feito custa R$ 15 e nele vem peixe (jaraqui ou Pacu) baião de dois, vinagrete e farofa. A garrafa de 350 ml de água mineral, R$ 2,00 e a banda de tambaqui assado, R$ 50. Ô peixe caro (alguém me lembra, era isso mesmo?). Fiz o mesmo que a Naiara, dei uma olhada por banheiros químicos, não vi. E se desse vontade? E achei o desembarque sem sentido, a prancha de ferro dava dentro da água. Tá certo, pode ser frescura, mas será que tem alguém que não queira se molhar? Vi ambulantes vendendo acessórios de praia, din-din, balas de cupuaçu e ovo de codorna… nada de refrescos. A Praia da Lua ainda cultiva aquela cultura de cada um leva o seu. Olha aí investidores.

Naiara Arruda: O serviço é simples: Venda de bebidas e a comida. Não espere grandes sofisticações. Mas gostei da comida, é simples mas é boa. Não vi banheiros nem chuveiros, isso é um problema!

O que Fazer em Salvador

Nenhuma outra cidade brasileira tem a ginga, a animação e o sabor da capital baiana, por isso segue dicas para você que quer visitar a capital da alegria e quer conhecer os lugares mais encantadores. Andar pelas ladeiras do Pelourinho é um dos principais atrativos entre turistas. O pelourinho é uma coluna de pedra colocada num lugar público de uma cidade ou vila onde eram punidos e expostos os criminosos. Tinham também direito a pelourinho os grandes donatários, os bispos, os cabidos e os mosteiros, como prova e instrumento da jurisdição feudal. No largo do Pelourinho também acontece todas as terças feiras, ás 18h a tradicional missa negra na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, celebrada em homenagem aos negros escravos que sofreram na cidade na época feudal. O ensaio do Olodum, que também acontece no Pelourinho é outra atração que chama atenção de turistas, principalmente dos estrangeiros. Passar uma tarde na praia de Itapuã, com uma paisagem encantadora, próximo ao farol Baiano também é uma opção a mais para quem busca momentos inesquecíveis na viagem. A praia da Aleluia também é outro ponto muito encantador de Salvador. A Igreja de Nosso Senhor do Bonfim é um ponto de encontro de todas as religiões presentes na Bahia. É lá que se encontra o gradil que guarda diversas fitinhas de devoção. Não perca a oportunidade de conhecer o mercado modelo, ponto de referência e muito conhecido na Bahia. Aproveite e dê um pulinho no Elevador Lacerda, ponto forte de Salvador. Enfim, são diversos pontos encantadores que só Salvador reserva para você. Uma cidade cheia de encantos e culturas diferentes que, unidas, se tornam únicas e permitem que você conheça mais um pedacinho magnífico que o Brasil possui.

Quando Ir para Salvador
Em relação a clima, Salvador possui um clima tropical predominantemente quente, com maior concentração de chuvas no inverno e verão seco. Chega aos extremos de 15 °C no inverno e a 38 °C no verão. A brisa oriunda do mar possibilita uma temperatura agradável em Salvador até nos dias mais quentes. Em relação a temporadas, Salvador esta propicia para receber turistas durante todo o ano, mais vale ressaltar a época do carnaval, que os foliões se reúnem para festejar esta época do ano. Mais fique tranquilo, porque a capital da alegria vive em festa o ano inteiro, com Olodum e danças típicas todas as semanas nas ruas para alegrar quem visita a Bahia. Durante o Carnaval, os preços sobem um pouco mais, então se você busca uma viagem mais tranquila e com um preço mais em conta, dê preferências para outras épocas do ano, onde Salvador continua com sua ginga tradicional e você fica mais tranquilo e aproveita bem sua viagem.

O que Levar para Salvador

A cidade de Salvador se encontra na Região hidrográfica do Atlântico Leste, então, por mais que ela seja ensolarada e quente a maior parte do ano, a maresia no oceano refresca as noites baianas. Por isso, na hora de preparar a mala é importante lembrar-se de colocar em meio às roupas um casaquinho meia manga ou fininho, que te proteja dos ventos mais frios durante os passeios noturnos na orla da praia. Como o litoral baiano é quente, dê preferência para roupas mais finas e leves, abuse dos shorts e blusinhas de alcinha, varie nos biquínis, leve mais de uma opção, afinal, mulher adora inovar. No caso dos sapatos, não se esqueça de levar um tênis como precaução, pois há vários passeios feitos a pé pela cidade de Salvador. Lembre-se também de levar uma troca de roupa mais social, caso você queira fazer algum programa mais chique à noite. Na preparação da mala, não se esqueça de guardar os objetos menores como escova de cabelo, maquiagem, brincos e pulseiras em um nécessaire para que eles não se misturem e se percam em meio as roupas.

Segurança de Salvador Como toda cidade, Salvador também tem seus lados preocupantes. Embora o índice de criminalidade seja baixo em Salvador, é sempre bom tomar algumas precauções. Uma dica útil e muito importante: evite andar com carteira, dinheiro e acessórios que chamam atenção e que possui componentes valiosos, isso atrai ladrões e faz de você um alvo para arrastões. Ao visitar alguns lugares à noite, de preferência para os pontos de taxi, metrôs e ônibus normalmente são vazios ao longo da noite, facilitando a ação do0s ladrões. Ao perceber uma movimentação estranha e desconfiada ao seu redor, procure um posto policial mais perto de você e informe sobre a suspeita. Salvador tem uma frota de proteção muito grande, batalhões de policia sempre a disposição e auxiliando o turista no que for preciso, mais nossa colaboração também é necessária, então, colabore e tenha uma viagem inesquecível. Informações › Praia do Flamengo Uma praia que atrai turistas por sua beleza. A praia do Flamengo, rodeada de dunas e coqueiros preserva um visual encantador que só a Bahia pode ter. Um lugar aconchegante e tranquilo, para quem pretende passar uma temporada de sossego, vale à pena conhecer. Distante há 25 quilômetros de Salvador, a praia do Flamengo reserva o melhor da culinária baiana. É lá que se encontram as melhores barraquinhas de comidas típicas da Bahia, como vatapá e acarajé, uma ótima opção para quem quer uma viagem completa.

Informaçoes › Praia de Itapuã Não é a toa que em sua musica, Vinicius de Moraes descreveu uma tarde maravilhosa em Itapuã . A praia de itapuã se encontra há 21 quilômetros do centro de Salvador e reserva paisagens encantadoras. A mais famosa praia de Salvador é ornada de coqueiros gigantes que enfeitam a orla e oferece lazer e conforto para os turistas. Procurada por suas águas calmas e limpas, a praia de Itapuã é repleta de belezas naturais. O cartão postal mais conhecido e frequentado na praia de Itapuã é o farol de Itapuã, de onde é possível observar boa parte do bairro de Itapuã e assistir de camarote um pôr-do-sol encantador. Além disso, suas areias claras atraem os turistas para distrações como caminhada e até mesmo observação de tartarugas, já que foi identificado um ponto de desova na praia, o que se gerou mais um atrativo para a praia.

Somente a partir dos anos 1980, com o reconhecimento do casario como patrimônio da humanidade pela ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura, e dos anos 1990, com a revitalização do Pelourinho, é que o a região transformou-se no que é hoje: um local de grande teor cultural. Nos últimos anos, o Pelourinho tem atraído vários artistas de todos os gêneros como: cinema, música, pintura, tornando-o um importante centro cultural de Salvador. O Pelourinho limita-se ao norte com Pilar, Santo Antônio e Barbalho, ao sul com a Sé e Saúde, a leste com o Comércio e a oeste com Sete Portas. O Pelourinho compõe-se de ruas estreitas, com muitas ladeiras e asfalto em paralelepípedo, rodeadas por casa em arquitetura mesclada entre barroca e imperial.

Itália Capri: um pedaço do Paraíso

Até hoje parece que foi apenas um sonho. Estar em CAPRI, Itália, nos deixa com a sensação de fazer parte de um grande cenário de cinema. Difícil explicar isso. Já estive em muitos lugares bonitos, de incrível beleza natural. O diferencial de Capri é a maneira como enxergamos todo o ambiente — parece uma… uma projeção cinematográfica em 3D, um ambiente virtual do qual você faz parte.

Capri foi por muito tempo ocupada por gregos, além disso foi casa dos imperadores Augusto e Tibério, Capri é destino comum a quem visita a Itália. A seguir, você verá dezenas fotos e algumas dicas para que a sua visita ao lugar seja ainda mais inesquecível. E, caso não pense em ir para lá, ao menos saberá um pouco o que turistas veem. Outros destaques neste post: a importância de roupas adequadas a pessoas mais sensíveis a vento e frio; óculos de sol como item indispensável; o atendimento em restaurantes, que, de tão ruim, chega a ser cômico; o despenhadeiro de onde Tibério empurrava amantes; a famosa Grotta Azzurra, com seu misterioso brilho azul; um inesquecível passeio de barco ao redor da ilha; as impressionantes cores do Mediterrâneo; motoristas de ônibus “malucos” que quase saem voando da ilha; o “espírito” de uma “ninfa marítima” que apareceu em uma de minhas fotos (epa!!! 😉 ).

O caminho até Capri é feito via Nápoles, onde pegamos um ferry. É uma viagem pequena mas muito emocionante, de aproximadamente 5 quilômetros sobre as águas paradisíacas do Mediterrâneo. De repente, lá está nosso destino, erguendo-se diante de nós com imponente beleza. Vemos, por exemplo, os despenhadeiros do Monte Solaro, de 589 metros.

Capri possui apenas 6 quilômetros de comprimento por 3 de largura — um pequeno pedaço de terra habitado por menos de 10 mil pessoas. Na sua mente, habitará para sempre após a visita. (Estou poético? 😛 )

Chegando a Capri, na Marina Grande, descemos do ferry e apreciamos um pouco a parte de baixo da ilha. Aproximadamente 5 mil turistas por dia descem ali durante o verão. O lugar é muito apreciado por famosos e por ricos anônimos, por isso há restaurantes e lojas com preços mais altos que o próprio Monte Solaro (mas não se preocupe, também há restaurantes e lojas bem mais acessíveis).

Um problema é o atendimento [muito] mal-educado em restaurantes. Não acontece em todos, é claro, mas é comum — aliás, em toda a Itália, inclusive em lugares mais finos. Prepare-se para isso, tente não se estressar, ou o seu dia acaba bem na hora do almoço. Vi muitos turistas se irritarem por causa disso.

Com a minha família aconteceu uma cena irritante que, hoje, achamos cômica, de tão inacreditável. O garçom que nos atendeu era MUITO mal-educado. Irritava-se com nossas perguntas sobre a comida e com nossas escolhas, nossas preferências. Resmungava em voz alta e às vezes saía de repente enquanto ainda falávamos. Depois, quando a comida chegou, minha irmã, que havia escolhido massa, pediu um pouco de queijo ralado. O garçom se irritou, porque achava que a comida não precisava de queijo… e pronto, simplesmente não levou o queijo. Minha irmã insistiu e ele se afastou praguejando. Voltou pouco depois com um potinho cheio de queijo… e JOGOU o pote na mesa. E saiu resmungando! 😮

Temos agora ônibus e teleférico para seguir ilha acima em direção às cidades de Capri e Anacapri, com pitorescas paradas para comer e fazer compras em pequenas lojas. Podemos também fazer um passeio de barco ao redor da ilha. ESTE É O GRANDE CHARME DA VISITA — para mim, a parte mais inesquecível do dia. Se você puder escolher (se já não for tudo programado de acordo com excursão), faça esse passeio em primeiro lugar.

Muitos turistas compram pacotes de viagem que não incluem Capri. É comum, então, ser oferecido, lá mesmo na Itália, um pacote extra de um dia com esse destino. Paga-se à vista, em euros (sai mais caro, por isso é melhor, financeiramente, incluir Capri ao comprar seu pacote). Sendo esse o seu caso ou se você viajou por conta própria, sem excursão, fica muito mais fácil escolher o dia da visita. Principalmente devido ao passeio de barco ao redor da ilha, recomendo que evite ao máximo dias chuvosos, porque todo o prazer da visita pode se desfazer em uma grande decepção. Aliás, se o mar estiver revolto os passeios especiais na ilha podem ser cancelados.

A seguir, algumas fotos do passeio de barco. Uma pena as fotos não mostrarem toda a beleza do lugar.

Início do passeio de barco ao redor da ilha. Aqui, minha linda irmã. 😉

Os barcos possuem parte coberta para quem prefere ficar mais protegido — principalmente do vento. E que vento! Dá para ver pela minha camisa… Mas, sem dúvida nenhuma, só aprecia mesmo o passeio quem fica na parte exposta.

Entende agora? Ficar ali dentro é perder 90% da graça da viagem. Ah! No alto, vê-se um falante, pelo qual o condutor fala sobre alguns pontos da ilha. O meu falou em inglês, italiano e espanhol.

Observe a estátua de um garoto sentado na pedra, acenando.

Aqui eles chamam nossa atenção para as cores do Mediterrâneo. Observe a divisão de cores na água… e — como eles dizem — o verde-esmeralda.

Mais um pouco da água. O pior é que… eu consigo enxergar um ROSTO nela! Você também vê? (Buuuuuuuuuuuuuuuuuuu! 😛 ) Curiosamente, isso foi em frente à Grotta Azzurra, que veremos daqui a pouco. O local está relacionado com a “ninfa das águas”, um espírito ou deusa-espírito. Será que uma ninfa nos observava? 😉

Esta abertura fica bem no alto. Dizem que o imperador Tibério entrava por aí com amantes…

Bem no alto fica o “Palazzo di Tiberio” (ou Villa Jovis). Atrás, o inacreditável (mesmo!) “Salto di Tiberio”, onde Tibério empurrava amantes (homens e mulheres — quanto mais jovens, melhor) de penhascos ao final do jardim, em um “jeito prático” de se livrar deles.

Na “Grotta Azzurra”, a mais famosa da ilha, um misterioso brilho azul encanta os turistas — depende do ângulo de visão. Pelo visto, o efeito é causado pela refração da luz solar pelas laterais da entrada (de 1,3m de altura) em conjunto com o reflexo do fundo de areia branca. Este é o lugar associado a ninfas das águas, que vimos há pouco. Tibério construiu aqui um santuário para as ninfas por volta do ano 30 d.C.

Depois desse passeio, pegamos, finalmente, um ônibus para subir na ilha. Aqui o turista pode enfrentar um problemão: motoristas que pisam fundo no acelerador, fazem curvas sem nenhum cuidado, quase voam com o ônibus para fora da ilha. O motorista do meu ônibus era assim. Não sei como consegui tirar bonitas fotos no meio do caminho. Em um momento, cheguei a falar alto: “Vai bater!”. Passamos por casas sem calçada, já com janela e porta na rua. O retrovisor esquerdo do ônibus quase arrancava janelas, vasos, pedaços de parede! Eu não me conformo por não ter ido lá na frente do ônibus para brigar e EXIGIR calma do motorista. Se você também tiver um psicopata como motorista, não deixe de fazer isso — é direito seu!

Ao menos as imagens vistas no caminho são espetaculares:

Há muito mais para mostrar sobre essa visita, mas fica para um outro post. Agora, vamos para a volta a Nápoles. É o fim do passeio… que ainda traz mais surpresas com belas paisagens. Veja abaixo.

Ferry boat usado no retorno a Nápoles. Nesta parte interna, é possível comer e beber. O passeio é muito, muito agradável. Há grandes janelas para ver lá fora.

Parte de cima do barco — área coberta, ótima para dias chuvosos. O teto é transparente, o que ajuda a apreciar até o céu. O vento é fortíssimo e é praticamente impossível ficar sem óculos de sol. Aliás, NÃO DEIXE DE LEVAR ÓCULOS DE SOL AO VISITAR CAPRI.

Pássaros acompanham o barco o tempo todo, dando um festival à parte a essa viagem. (Breve, aqui no TOTH, mostrarei isso durante cruzeiro pelas ilhas gregas. Pássaros até vão comer nas mãos de turistas e viram atração extra!)

Uma bonita imagem na despedida a Capri, com o sol do final do dia iluminando um caminho no mar…